tag:blogger.com,1999:blog-59565013862031406542024-02-07T10:05:09.203-03:00Múltiplos EstilosHistória da Arte, para quem gosta e quer aprender sobre a arte no mundo.Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.comBlogger142125tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-31677119955630744142010-06-30T16:52:00.001-03:002010-06-30T16:52:05.630-03:00O Romantismo<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A era romântica  de 1800-50 foi a <em><strong>Idade da Sensibilidade</strong></em>. Tanto escritores como artistas optaram pela emoção e pela intuição no lugar de objetividade racional. Como escreveu o paisagista romântico alemão Caspar David Friedrich,<em><strong> “o artista deve pintar não só o que vê à sua frente, mas também o que vê dentro de si”.</strong></em> Os românticos perseguiam sua paixão a pleno vapor. Mas viver intensamente, em vez de sabiamente, tinha seu preço. Poetas e compositores românticos como Byron, Keats, Shelley, Chopin e Shubert, todos morreram jovens.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O Romantismo tirou seu nome de um renovado interesse nas lendas medievais chamadas romances. Estavam na moda histórias de horror “góticas”, combinando elementos do macabro com o oculto (foi durante esse período que Mary Shelley escreveu Frankenstein), assim como a arquitetura que revivia o gótico de torres e torreões das Casas do Parlamento de Londres. Na decoração, armas e armaduras estavam in. Sir Walter Scottt e o romancista Horace Walpole mandaram construir castelos pseudogóticos. Este último sempre dizia: <em><strong>“Contemple brinquedos góticos  através de lente gótica.</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Outra marca do Romantismo foi seu culto à adoração da natureza. Pintores como Turner e Constable elevaram o status da pintura de paisagem dando a cenas naturais tons excessivamente heróicos. Tanto o homem como a natureza eram vistos como se tocados pelo sobrenatural e era possível vislumbrar  sua divindade interior, assim rezava a cartilha romântica, confiando no instinto</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:112187cf-9c34-490c-b1ff-e6a39663c5ca" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Romantismo" rel="tag">Romantismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/idade+da+sensibilidade" rel="tag">idade da sensibilidade</a>,<a href="http://technorati.com/tags/g%c3%b3ticos" rel="tag">góticos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/pseudog%c3%b3ticos" rel="tag">pseudogóticos</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-6818884352817479022010-06-28T19:22:00.001-03:002010-06-28T19:22:28.872-03:00Pinturas Negras - Goya<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Goya ficou obcecado com a descrição do sofrimento causado péla intriga política e pela decadência da corte e da Igreja espanholas. Disfarçava sua repulsa, porém, com sátira, como nas perturbadoras <em><strong>“pinturas negras”</strong></em> que fez nas paredes de sua vila. <em>Quinta del Sordo</em> (casa do surdo). Os 14 grande murais em negro, marrom e cinza de 1820-22 apresentam monstros assustadores engajados em atos sinistros. <em><strong>“Saturno Devorando Seus Filhos”</strong></em> retrata  um gigante voraz com olhos abertos, lunáticos, enfiando o corpo  dilacerado, decapitado, do seu filho no papo. A  técnica  de Goya  era tão radical quanto sua visão. A certa altura, executou afrescos com esponjas, mas suas pinturas satíricas foram feitas com pinceladas amplas, ferozes, tão ardentes quanto os eventos retratados.</font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8K_CvhUk1F4msUE2HWxwqP7h52hboQewJO8cJiTluuGZ_UmdFz031h0qsHn5GsPgk_DRBLzmr8h0nudXc1TEOufjA_atUzZaUIX3v1ie1X05e_MGfTH1ueOBGDO0AKTng0dULrS6xAh_M/s1600-h/Saturno%20Devorando%20Seus%20Filhos,%20%20Francisco%20de%20Goya%5B7%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Saturno Devorando Seus Filhos, Francisco de Goya" border="0" alt="Saturno Devorando Seus Filhos, Francisco de Goya" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV-6B54c36XZZCJDq-iMAMd34mRWh-T-1BLhvtxqqpxmvLyl-u-4Il9Cd2I0yuCADlR6ebNgfjSu3Nw4mjCojXuNymw-ndYCqRo8cpm6oA71zuz3k7gaIUhbn1jashO5p4f3irLpeYtx7Q/?imgmax=800" width="376" height="484" /></a><em>“Saturno Devorando Seus Filhos”, Francisco de Goya </em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Goya morreu na França, num exílio auto-imposto. Teve vinte filhos, mas não seguidores. Seu gênio  era por demais único e suas simpatias intensas demais para se repetirem.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:192b6b69-55cb-48f4-b149-eb5d8093a9e5" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Goya" rel="tag">Goya</a>,<a href="http://technorati.com/tags/sofrimento" rel="tag">sofrimento</a>,<a href="http://technorati.com/tags/decad%c3%aancia" rel="tag">decadência</a>,<a href="http://technorati.com/tags/pinturas+negras" rel="tag">pinturas negras</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-29498054063100691172010-06-25T14:52:00.001-03:002010-06-25T14:52:32.994-03:00Goya e o protesto social<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Goya foi igualmente brusco ao revelar os vícios da Igreja e do Estado. Seu desgosto em relação à humanidade seguiu-se  a uma doença quase fatal em 1792, que o deixou completamente surdo. Durante a recuperação, isolado da sociedade, começou a pintar demônios do seu mundo interior de fantasia – início de uma preocupação com criaturas bizarras, grotescas, e sua obra madura.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O pintor também foi mestre em artes gráficas. Suas 65 gravuras <strong><em>“Os Desastres da Guerra”</em></strong>, de 1810-14, são francos <em>exposés</em> das atrocidades cometidas por ambos, o exército francês  e o espanhol, durante a invasão da Espanha. Com precisão sangrenta, reduziu cenas de tortura bárbara ao básico horror. Seu olhar sobre a crueldade humana era firme: castrações, desmembramentos, civis degolados empalados em árvores nuas, soldados desumanizados contemplando indiferentemente corpos linchados.</font></p> <p align="center"><a title=""O 3 de Maio de 1808", Francisco de Goya, 1814" href="http://multiplosestilos.blogspot.com"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="O 3 de maio de 1808, Francisco Goya, 1814" border="0" alt="O 3 de maio de 1808, Francisco Goya, 1814" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhupLIlmjfJ0MZwskohTFxl3GjPvpl4RQRQRxd2R63FtMin0qOhuksWu751UrY7xggfNfQvOl_JBaYCC6OOT8PjSz5thzSoTIRt9LpPx2BZNVU8x6ZpyFvCn_I6CHkenCuPRK18PPlmomP3/?imgmax=800" width="554" height="421" /></a> <em><font size="2" face="Verdana">“O 3 de Maio de 1808, Francisco Goya - 1814</font></em></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong><em>“O  3 de Maio de 1808”</em></strong> é a resposta de Goya ao massacre de cinco mil civis espanhóis. As execuções eram represálias a uma revolta contra o exército francês em que os espanhóis foram condenados sem se levar em conta culpa ou inocência. Aqueles que possuíam um canivete ou uma tesoura  (“armas portáteis”) foram obrigados a marchar diante do pelotão de fuzilamento em lotes.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A pintura tem o aspecto imediato do fotojornalismo. Goya visitou o cenário fazendo esboços; no entanto, porque se desvia do Realismo, dá a ela uma força adicional.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Ele iluminou a cena noturna colocando no chão uma lâmpada que projeta uma luz forte. No fundo, a igreja está escura, como se toda a luz da humanidade tivesse se extinguido., Cadáveres ensanguentados se lançam em direção ao expectador, enquanto uma fila de vítimas se estende na distância. As vítimas do momento constituem o foco de interesse, com um homem de camisa branca de braços bem abertos num gesto desafiador, mas impotente, lembrando o Cristo crucificado. As sombras ácidas e a ausência de harmonia na cor sublinham a violência do evento.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em outras pinturas daquela época, a guerra era sempre apresentada como um espetáculo glorioso e os soldados como heróis. Goya contrastou os rostos das vítimas e os gestos desesperados com as figuras sem rosto, parecendo autômatos, do pelotão de fuzilamento. Apesar de a surdez ter isolado Goya da humanidade, ele comunica apaixonadamente seus fortes sentimentos a respeito da brutalidade e da desumanização da guerra.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós Moderno</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:915547a1-a4cd-46ca-b4ed-9508843f8f49" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Goya" rel="tag">Goya</a>,<a href="http://technorati.com/tags/protestos" rel="tag">protestos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/pintura" rel="tag">pintura</a>,<a href="http://technorati.com/tags/atrocidades" rel="tag">atrocidades</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com.multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-4341385079930246742010-06-23T13:35:00.001-03:002010-06-23T13:35:11.625-03:00GOYA<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">As pinturas do artista espanhol<strong><em> Francisco de Goya</em></strong> (1746-1828) não se encaixam em categoria alguma. Sua obra só tinha sido influenciada pelo Realismo de Velazquez, pela visão de Rembrandt e, como ele dizia  pela “natureza”. Goya foi rebelde toda a vida. Literário que se opunha firmemente a todo tipo de tirania , o artista espanhol começou como desenhista semi-rococó de cenas divertidas para tapeçarias. Então tornou-se pintor de Carlos IV da Espanha, cuja corte foi notória pela corrupção e pela repressão. Observar o vício da corte e o fanatismo da igreja transformou Goya num amargo e satírico misantropo.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a href="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TCI3pxVjgtI/AAAAAAAAQZE/FVDo8WzFkjk/s1600-h/A%20fam%C3%ADlia%20de%20Carlos%20IV%2C%20Goya%2C%201800%5B5%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="A família de Carlos IV, Goya, 1800" border="0" alt="A família de Carlos IV, Goya, 1800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif456buH0JTyb3qXaJSFqKcVhyphenhyphenrc9pQYc2Y7NbNM__Qn_vqpSjqDOjcxldOBOYjTZhP3wUyKoJ9iYmWX99X0J0C9pnfkwEj9_4HrXR6mHEYwU86Fw-wD-o4-wkitfr_AY3C2_U4Jy5Fhp6/?imgmax=800" width="554" height="437" /></a><em> “A Família de Carlos IV”, Francisco de Goya, 1800</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Sua obra era subjetiva como a dos românticos do século XIX, no entanto Goya é saudado como o primeiro pintor moderno. Suas visões de pesadelo expondo a maldade da natureza humana e sua técnica original de cutiladas nas pinceladas o tornam um pioneiro da angustiada arte do século XX.</font></p> <p align="justify"><font size="2"><font face="Verdana"><em><strong>“A Família de Carlos IV”</strong></em> de Goya é uma pintura de corte diferente de todas. O rei robusto, de rosto vermelho, carregado de medalhas, tem ar de suíno, o trio de olhos aguçados à esquerda (incluindo uma senhora idosa, com uma marca de nascença) tem aparência completamente predatória, e a rainha parece insipidamente distraída. Os críticos se maravilharam com a estupidez dos 13 membros de três gerações da família por não terem dado conta do quão incrivelmente Goya expôs sua afetação. Um crítico assim descreveu o grupo:<em> “Um dono de mercearia e sua família, tendo acabado de ganhar o grande prêmio da loteria.”</em>  A pintura era uma homenagem do artista à obra “As meninas” de Velázquez. Goya – como seu antecessor colocou-se à esquerda atrás de uma tela, registrando impassivelmente o desfile de arrogância real.</font></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:f3539fd1-48d3-493d-9d53-de9925aad34d" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/GOYA" rel="tag">GOYA</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <p align="center"><font color="#400080" face="Verdana"><strong><em>Leia Também: <a href="http://multiplosestilos.blogspot.com/2010/04/as-meninas-ou-familia-de-filipe-iv.html">As Meninas ou a Família de Filipe IV</a></em></strong></font></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-44758671552330184592010-06-02T11:40:00.001-03:002010-06-02T11:40:40.952-03:00Gilbert Stuart – Estilo Norte-Americano<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Stuart, foi um grande pintor da América do Norte do período  neoclássico. Recusava-se a seguir receitas estabelecidas para pintar pele, dizendo que não ia se curvar a mestre algum, mas “<em>descobrir por minha conta o que é a natureza e vê-la com os meus próprios olhos”</em>. Ele  usava todas as cores para se aproximar do tom de pele, mas sem misturar, o que achava que fazia a pele ficar com aparência de lama, feito sela de couro. Uma espécie de pré-impressionista, Stuart fazia a pela parecer luminosa, quase transparente, através de pinceladas rápidas em vez de camadas de verniz. Cada pincelada brilhava através das outras como sangue através da pele, dando um brilho de pérola aos seus rostos. A carne, disse Stuart, “<em>não se parece com nenhuma outra substância debaixo do céu. Tem toda a alegria de uma loja de seda, sem sua pompa e seu lustro, e toda sobriedade de mogno antigo, sem sua tristeza.”</em></font></p> <p align="center"><a href="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/TAZtWt6a9DI/AAAAAAAAQXs/Xz3izBd_RCA/s1600-h/George%20Washington%20%28O%20Retrato%20de%20Athenaeum%29%20Gilbert%20Stuart%20-%201796%5B7%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="George Washington (O Retrato de Athenaeum) Gilbert Stuart - 1796" border="0" alt="George Washington (O Retrato de Athenaeum) Gilbert Stuart - 1796" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTOrU15N7_G3If9A3Y7tqSzF0HPi7yJOiEewu2L7kDA-3RhLid87tWZlCqZvxlSbo-BUFV6pk5QHHaNgVhm20_72EvI76uD7pQ8XDkoC4DMmSMYEg0nZoEU1l40q6FslmUonuntzrZlbzt/?imgmax=800" width="340" height="402" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>George Washington, Stuart, 1796 </em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Stuart foi equivalente ao pintor da corte para a nova república. Sua contribuição está em simplificar a retratação, descartando togas e gestos passageiros com o fim de enfatizar aspectos intemporais. Stuart pintou rostos com tanta acuidade que Benjamin West  chegou a dizer: Stuart <em>“prega o rosto na tela”. </em></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:64c9bb0d-e937-4bce-8740-1f6399db5a14" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Neoclassicismo" rel="tag">Neoclassicismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Estados+Unidos" rel="tag">Estados Unidos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Gilbert+Stuart" rel="tag">Gilbert Stuart</a>,<a href="http://technorati.com/tags/estilo" rel="tag">estilo</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-75527200624431487022010-05-29T12:45:00.001-03:002010-05-29T12:45:33.221-03:00Início da Arte Norte-Americana<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O fato de um norte-americano talentoso ter que seguir seu ofício na Inglaterra (Benjamin West) devia-se ao estado atrasado das artes. A maior parte dos colonizadores era de fazendeiros, preocupados com a sobrevivência e mais interessados em utilidade do que em beleza. Eram de origem trabalhadora, dificilmente do tipo que patrocinaria obras-de-arte. A igreja não praticava o patronato, devido à influência do Puritanismo, com seu preconceito contra “imagens sepulcrais”. Não havia grandes edifícios a serem enfeitados nem grande riqueza que comprasse peças de luxo. Prata e acessórios exibiam perícia artesanal, e a arquitetura federal era bonita. Mas a escultura era praticamente desconhecida, com exceção da estatuária para cemitérios. </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Os primeiros pintores norte-americanos foram, em geral, retratistas ou pintores autodidatas de tabuletas. Seu trabalho era linear com contornos rígidos e ausência de ponto focal. Não era de surpreender que o retrato fosse a mais procurada forma de arte, já que a política enfatizava respeito pelo indivíduo. Os iluminadores itinerantes, como eram chamados os primeiros artistas, pintavam retratos individuais ou de grupos, sem rostos no inverno e, na primavera,    procuravam clientes e preenchiam os vazios.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:a12f66c3-2d7b-4f15-9ba1-a3300ae64848" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/EUA" rel="tag">EUA</a>,<a href="http://technorati.com/tags/arte" rel="tag">arte</a>,<a href="http://technorati.com/tags/in%c3%adcio" rel="tag">início</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Puritanismo" rel="tag">Puritanismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/preconceito" rel="tag">preconceito</a>,<a href="http://technorati.com/tags/imagens" rel="tag">imagens</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-82546414286505612182010-05-19T23:43:00.001-03:002010-05-19T23:43:35.030-03:00Neoclassicismo Norte-Americano<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A fundação da república norte-americana coincidiu com a popularidade do Neoclassicismo.  Por um século, os edifícios oficiais em Washington foram derivações do neoclassicismo.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O fato de o neoclassicismo ter se tornado o estilo  deveu-se  principalmente a <em><strong>Thomas Jefferson</strong></em>, um arquiteto amador. Ele construiu a Universidade de Virgínia à guisa de ensaio clássico. O conjunto incluía uma rotunda à maneira do Panteon e pavilhões na forma dos templos romanos. Jefferson usava as ordens dórica, jônica e coríntia para demonstrar aos estudantes os vários estilos de arquitetura.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Na escultura, as figuras antigas em estilo idealizado, clássico, também estavam na onda. Uma das mais aclamadas obras do século XIX foi a<em><strong> “Escrava Grega”</strong></em> (1843), de <em><strong>Hiram Power</strong></em>, estátua de mármore de uma menina nua acorrentada, que ganhou fama internacional. Horatio  Greenough aplicou a doutrina neoclássica com menos sucesso. O prático público norte-americano riu de sua estátua de um George Washington de peruca, torso nu e sandálias romanas.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O primeiro pintor nascido na América do Norte a receber aclamação internacional foi <em><strong>Benjamin West</strong></em> (1738-1820). Seu trabalho era um somatório do estilo neoclássico. Ficou tão famoso pelas cenas de batalha que se tornou presidente da <em><strong>Academia Real Britânica</strong></em>. West fez toda a sua carreira na Inglaterra, e seu ateliê em Londres era parada obrigatória para os pintores norte-americanos de visita.</font></p> <p align="center"><font size="2"><font face="Verdana"><font size="1"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno</em></font>.</font></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:3432179f-033c-47f5-b662-7d0a6f25cee8" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/neoclassicismo" rel="tag">neoclassicismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/EUA" rel="tag">EUA</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-46628654428333053132010-05-18T09:49:00.001-03:002010-05-18T09:49:37.178-03:00ODALISCA (Parte IV)<p> </p> <p align="center"><font size="3"><font face="Verdana"><strong><em>O nu feminino de Larry Rivers</em>.</strong></font></font></p> <p> </p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzxpIkBgVAPmIw3myue0coD_aR5Dnd0-UC0k6kEKUF7m4phkuJsuWPRmGoyzE4fF0bAFGS3ZUb9BmnJY3DNZ1VVknLI3QS3BTtS2ekDJbMN9qPF1EukW74sjs5eR4w9dpPitE3ch23NYCt/s1600-h/Gosto%20de%20Olympia%20de%20Cara%20Preta,%20Rivers,%201970%5B5%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Gosto de Olympia de Cara Preta, Rivers, 1970" border="0" alt="Gosto de Olympia de Cara Preta, Rivers, 1970" src="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S_KM36hJqNI/AAAAAAAAQVk/iYgpbpD4gUA/Gosto%20de%20Olympia%20de%20Cara%20Preta%2C%20Rivers%2C%201970_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="454" height="357" /></a> <font size="2" face="Verdana"><em>Gosto de Olympia de Cara Preta, Larry Rivers, 1970</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O pintor nova-iorquino Larry Rivers, nascido em 1923, fez parte da geração que se seguiu ao Expressionismo Abstrato, que desafiou a recusa  do Realismo por parte da arte abstrata e desenvolveu a arte pop. Rivers combinou  as pinceladas livres, vigorosas do Expressionismo Abstrato com temas de diversas fontes, indo da publicidade às belas artes. A cor, e não o tema, de acordo com Rivers, “é o que tem significado”. Sua versão de “Odalisca” de Manet dá uma nova cara a um conceito com séculos de idade.</font></p> <p align="center"><font size="2"><font face="Verdana"><font size="1"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno</em></font>.</font></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:d61a2783-f5c3-4175-9000-63a9257f3d95" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Odaliscas" rel="tag">Odaliscas</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Manet" rel="tag">Manet</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Larry+Rivers" rel="tag">Larry Rivers</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <p align="center"><font color="#400080" size="2" face="Verdana"><strong><em>Leia Também: <a href="http://multiplosestilos.blogspot.com/2010/05/odalisca-parte-iii.html">ODALISCA (Parte III)</a></em></strong></font></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-71024143517892411792010-05-12T13:38:00.001-03:002010-05-12T13:38:28.961-03:00ODALISCA ( Parte III)<p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Giorgione e seu nu feminino</em></font></p> <p align="center"><em><font size="2" face="Verdana"></font></em></p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjndIzh8IRoYGKjPLHMvDIWFN-CgCaHvydAPaC9UF0FVeGa2TM9TLQUG5JibnVi4edEk8PxtwabW5msgG74BpWm9JU7bWjp4ZSv3EzHVif23rRRbiuMui7KAEuUUaDK1ib5-wUzc_1QKSal/s1600-h/V%C3%AAnus%20Adormecida,%201510%20-%20Giorgione%5B5%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Vênus Adormecida, 1510 - Giorgione" border="0" alt="Vênus Adormecida, 1510 - Giorgione" src="http://lh6.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S-rZg-FAB7I/AAAAAAAAQSg/8xd09mUAguw/V%C3%AAnus%20Adormecida%2C%201510%20-%20Giorgione_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="554" height="343" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>“Vênus Adormecida” (Vênus de Dresden), Giorgione, c. 1510</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Staatliche Kunstsammlungen, Dresden. O primeiro nu feminino deitado como tema artístico foi do veneziano Giorgione, um pintor renascentista sobre o qual pouco se sabe. É provável    que tenha pintado “Vênus Adormecida”, em 1510, ano de sua morte precoce, de peste. Diz-se que Ticiano terminou a obra, acrescentando a paisagem arcádica e os panos. É comum ver associados a esse gênero popular de pintura um cenário simples, uma pose relaxada – a mulher recostada sobre travesseiros – e ausência de história. Giorgione era bonito e namorador, grande amante da beleza feminina, no entanto, retrata sua Vênus como uma figura de inocência, sem consciência de estar sendo observada.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol. Strickalnd. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:1d7a9159-91dd-47c4-90fe-f089e9c9a3aa" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/V%c3%aanus" rel="tag">Vênus</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Giorgione" rel="tag">Giorgione</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Neoclassicismo" rel="tag">Neoclassicismo</a></div> <p></p> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso Feed. É Grátis.</a></p> <p align="center"><font color="#400080" size="2" face="Verdana"><strong><em>Leia Também: <a href="http://multiplosestilos.blogspot.com/2010/05/odalisca-parte-ii.html">ODALISCA (Parte II)</a></em></strong></font></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-26384378308969151752010-05-10T12:20:00.001-03:002010-05-10T12:20:46.427-03:00ODALISCA (Parte II)<p align="center"><font size="2" face="Verdana"><em>O nu feminino retratado por Francisco de Goya.</em></font></p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg97p8Io6vvzW4YXcKoaEqZfo_3V2064ppsOXuXc7pwivOLjqhjqyNgPUUeMrqHkmQ5KkUaZMMr3Kk929OohHregbeL_akiSjBDY1UV0eWHx3FXHaH-1NnprveQ3iWhIblr7_FL0fxh-bYK/s1600-h/A%20Maja%20desnuda,%20Goya,%201796-98%5B4%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="A Maja desnuda, Goya, 1796-98" border="0" alt="A Maja desnuda, Goya, 1796-98" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvFEc85SE-0vzzy9MqT3vNAcjxGm01mfu3sSVqX0EhbU1vkfIEcQgu3uUE-HmuvCkuj4I_1kNR3mXFQ2LjuOoX6rRuT47kNQZJcXtSVlD2ID6ftu-B-4TJAbYQB0esj_sSKUn7_qJnhIC3/?imgmax=800" width="504" height="254" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>“A Maja Desnuda” Goya, 1796-98</em></font> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Goya foi denunciado durante a Inquisição por esta versão <em>“obscena”,</em> atualizada apresentando nudez frontal total. O título quer dizer <strong><em>“coquete nua”,</em></strong> e a imagem totalmente erótica de Goya causou furor na recatada sociedade espanhola. Acredita-se que a modelo é sua amiga e patrona – a aristocrática, porém muito pouco convencional, condessa de Alba. Existe também uma réplica vestida da figura, em pose idêntica, mas esboçada muito apressadamente. Diz-se que Goya a pintou quando o conde estava a caminho de casa, para justificar todo o tempo que tinha passado na companhia da condessa. É provável que Goya tenha se inspirado na versão “Vênus Rokeby” de Velazquez, um nu deitado visto de costas. Embora uma sufragette ofendida tenha cutilado (dado golpes de cutelo) a Vênus de Velazquez, o nu  de Goya é muito  mais sedutor, com a carne suave, macia, contrastando com a pincelada ondeada do lençol de cetim e dos babados de renda.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:6b2ae5dc-1fcc-490d-8ac3-c3517b553d2f" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/nu" rel="tag">nu</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Goya" rel="tag">Goya</a>,<a href="http://technorati.com/tags/frontal" rel="tag">frontal</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <p align="center"><font color="#400080" size="2" face="Verdana"><strong><em>Leia Também: <a href="http://multiplosestilos.blogspot.com/2010/05/odalisca-parte-i.html">ODALISCA (Parte I)</a></em></strong></font></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-41086751644052534332010-05-09T11:17:00.001-03:002010-05-09T11:46:59.746-03:00O maior artista do universo<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Hoje, dia das mães vou presentear e  apresentar  aos leitores deste blog, o maior e melhor <strong><em>artista plástico</em></strong> do Universo, suas obras são comparáveis às de <strong><em>Michelangelo,</em></strong> <strong><em>David</em></strong>, <em><strong>Rafael</strong></em>, entre outros. Recebi de presente algumas de suas obras, como homenagem ao dia das mães, o que me deixou muito feliz. Este artista é  meu neto André (6 anos). Vejam suas obras e a homenagem recebida. Ganhei uma casa muito linda, um carro (sem rodas), mas um carro, e um coração muito delicado com a dedicatória mais sublime já recebida do artista em questão. </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong><em>Gostaria que  meus leitores avaliassem e comentassem a qualidade das obras.</em></strong></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"> </p> <p align="center"><a href="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S-bDvxEB7AI/AAAAAAAAQRw/h3Cx77CSzso/s1600-h/presente%202%20dia%20das%20m%C3%A3es%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="presente 2 dia das mães" border="0" alt="presente 2 dia das mães" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1k17J_AfDtBp-QjSw6ziXQP6V-0_MmuwSB0iAvRZbIBfaJxA9rvE6D_OxBvdFduAitnDOipT3HCG2G-y7h7yMLrzGgI2IvFkqOW0WmYIAm9BjI03Al0K7MbMtB_ebojlvsAzlNwze25A6/?imgmax=800" width="364" height="484" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>Casa</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><a title="carro (sem rodas) mas é um carro..." href="http://multiplosestilos.blogspot.com"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="presente 3 André" border="0" alt="presente 3 André" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqzxEf3iKpwYTxkMKg14IlY2F3oYDVLGxszlJ7JBk3LH8IDT8xGE8GbxI3-IMSTjU7MLC52iqjZC-XiMFhZHeISP0qjw1ehkcRgVIdVfBwWrjdvhby6wB5KkAZbl2MPSG2IorIQ59saHWH/?imgmax=800" width="364" height="114" /></a> </p> <p></p> <p></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><em>O carro (sem rodas, rs), acho que ele esqueceu!</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><a title="presente dia das mães" href="http://multiplosestilos.blogspot.com"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="presente dia das mães André" border="0" alt="presente dia das mães André" src="http://lh4.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S-bD677izRI/AAAAAAAAQR8/QWtfuRJs4CM/presente%20dia%20das%20m%C3%A3es%20Andr%C3%A9%5B4%5D.jpg?imgmax=800" width="364" height="456" /></a> </p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><em>o mais belo, delicado e importante de todos </em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:3c1a0399-0757-41de-8be9-2da0328916f0" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/homenagem" rel="tag">homenagem</a>,<a href="http://technorati.com/tags/artista" rel="tag">artista</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Andr%c3%a9" rel="tag">André</a>,<a href="http://technorati.com/tags/neto" rel="tag">neto</a>,<a href="http://technorati.com/tags/obras" rel="tag">obras</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-29964089369630537912010-05-08T19:31:00.001-03:002010-05-08T19:34:54.658-03:00ODALISCA (Parte I)<p align="center"><em><font size="2" face="Verdana">O nu feminino reclinado ou deitado, muitas vezes chamado de Odalisca, segundo a palavra turca que quer dizer menina de harém, é uma figura recorrente por toda a arte ocidental. Aqui se vê como alguns artistas deram seu toque individual a esse tema tradicional.</font></em></p> <p> </p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUV_ZIzGqiIIh4Y1ZSU2abnfMQKSIW0KfVNVz6jrQKNPiw8EsC7Y96oIH-vglcyNNmzycYSdcvauV0u2tK2FdVb0CzT0NSvpaDvCILNPl-fjAEZah1XPbge2Q8PQRr3-WYwJSlEhOQir7h/s1600-h/Olympia,%20Manet,%201863%5B4%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Olympia, Manet, 1863" border="0" alt="Olympia, Manet, 1863" src="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S-XmXQQmN4I/AAAAAAAAQRs/_zMou1Dljsw/Olympia%2C%20Manet%2C%201863_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="504" height="339" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>“Olympia”, Manet, 1863</em></font> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A <em><strong>“Olympia”</strong></em> de Manet, causou gritaria pública. Com seu olhar audaz, apreciador e traços individualizados, obviamente não era uma deusa idealizada, mas uma pessoa de verdade. Um crítico a chamou de<em><strong> “gorila fêmea”.</strong></em> Outros atacaram a técnica não acadêmica de Manet. “A menos bonita das mulheres tem ossos, músculos, pele e alguma forma de cor. Aqui não há nada” “As sombras são indicadas”, escreveu outro, “por grandes lambuzadas de preto.” A maioria considerou  a sensualidade do quadro imoral. “A arte que desce tanto nem merece reprovação.”</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Enormes multidões afluíram o Salão para ver o que estava acontecendo. Depois que a tela foi atacada fisicamente, penduraram-na fora do alcance, por cima de uma porta. Um espectador reclamou: “Mal se sabia o que se estava vendo – um  pedaço de carne nua ou um monte de roupa na lavanderia. “Manet tornou-se o líder reconhecido da vanguarda devido ao <em>succès de scandale</em> <em>de <strong>“Olympia”.</strong></em></font></p> <p align="center"><em><font size="1" face="Verdana">Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pre-História ao Pós-Moderno</font></em></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:287cafb9-6da1-453e-9bed-c7103af53c51" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Odaliscas" rel="tag">Odaliscas</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Manet" rel="tag">Manet</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Olympia" rel="tag">Olympia</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedbvurner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><em>O tema está dividido em quatro partes, serão publicados individualmente</em></font></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-67263567879859860982010-05-07T13:00:00.000-03:002010-05-07T13:00:00.841-03:00Obras sem autoria definida<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A maior parte das obras de arte da Idade Média não tem autoria definida. Isso porque, de acordo com a Igreja, o verdadeiro autor era Deus, que, por meio dos seres humanos, expressava suas ideias e vontades.</font></p> <p> </p> <p align="center"><a href="http://lh4.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S-QlnvydvHI/AAAAAAAAQRY/ZS4U0bfcZds/s1600-h/Tape%C3%A7aria%20de%20Bayeux%2C%20final%20do%20s%C3%A9culo%20%20XI%5B7%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Tapeçaria de Bayeux, final do século XI" border="0" alt="Tapeçaria de Bayeux, final do século XI" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMSQZ6ilEOC2dlIaQbLW5kLjpra3zmPRtIeyEgwVqI5RUs9QCS6jYu_Y0zm-BHvZL_HTD4yGHQQMusa0qUUr_ERH44om73Rnn2ARh_ecGh3FaFraF_KRS5ZqoZXFOajsCykaPIwHIAVzQ1/?imgmax=800" width="504" height="352" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>Tapeçaria de Bayeux, século XI, representa a conquista da Inglaterra pelos normandos </em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Na pintura, destacavam-se miniaturas, ou iluminuras, feitas para ilustrar os manuscritos, tapeçarias e os murais, também chamados de afrescos. Os murais era pinturas feitas nas paredes geralmente retratando cenas religiosas.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Havia também as esculturas que decoravam o interior dos templos.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Nelson Piletti, Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e vida integrada.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:836659f5-f481-4f09-985e-b2b53d13090c" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Idade+M%c3%a9dia" rel="tag">Idade Média</a>,<a href="http://technorati.com/tags/tape%c3%a7arias" rel="tag">tapeçarias</a>,<a href="http://technorati.com/tags/afrescos" rel="tag">afrescos</a>,<a href="http://technorati.com/tags/esculturas" rel="tag">esculturas</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <p align="center"><font color="#400080" size="2" face="Verdana"><strong><em>Leia também: <a href="http://multiplosestilos.blogspot.com/2010/04/estilo-arquitetonico-da-idade-media.html">Estilo Arquitetônico da Idade Média</a></em></strong></font></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-43174576155393087602010-05-05T17:29:00.001-03:002010-05-05T17:29:29.988-03:00Ingres<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Jean Auguste Dominique Ingres, aos 11 anos frequentava a escola de arte e aos 17  fazia parte do ateliê de David. O jovem discípulo nunca deixou que suas pinceladas aparecessem, dizendo que a tinta tinha que ser lisa como a “casca da cebola”. Ingres, porém foi além do mestre na devoção aos antigos. Na obra inicial, usou as pinturas de vasos gregos como modelo e desenhou figuras planas, lineares, que os críticos condenaram como sendo <em><strong>“primitivas” e “góticas</strong></em>”.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Então apareceram em cena <em><strong> Delacroix</strong></em> e <em><strong>Géricault </strong></em>campeões da emoção e da cor, em vez de intelecto e perícia no desenho como base da arte. Contra o <em>“barbarismo”</em> desses “<em>destruidores”</em> da arte. Ingres se tornou o porta-voz da ala conservadora, advogando a antiga virtude da qualidade técnica.<em><strong> “O desenho é a probidade da arte”,</strong></em> era seu manifesto. Ele pedia cuidado contra o uso de cores fortes, quentes, para se obter impacto visual, dizendo que eram <em>“anti-históricas</em>”.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A disputa acabou virando xingamento, com Ingres rotulando Rubens, o herói dos românticos, de <em><strong>“aquele açougueiro flamengo</strong></em>”. Ele considerava Delacroix o “diabo encarnado”. Uma vez, quando Delacroix saiu do Salon, depois de pendurar uma pintura, Ingres comentou:<em><strong> “Abram as janelas, está cheirando a enxofre.”.</strong></em> Por sua vez, os românticos chamavam as pinturas de Ingres e sua escola de <em><strong>“desenhos coloridos”.</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Ironicamente esse arqueiro defensor da fé neoclássica às vezes se desviava dos princípios de sua devoção. É verdade: Ingres era desenhista impecável, cuja linha intrincada influenciou Picasso, Matisse e Degas. Mas os nus femininos de Ingres estavam longe do ideal grego ou do Renascimento.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Ingres era atraído por exóticos, eróticos como a menina do harém, em<em><strong> “Odalisca</strong></em>”. Os críticos atacaram a pintura pela cabeça pequena e o traseiro anormalmente longo. “Ela tem vértebras a mais”, disse um deles. “Não tem osso, não tem músculo, não tem vida”, disse outro. Sem dúvida, Ingres alongou os membros para aumentar sua elegância sensual</font>.</p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5_r5ZJQJeBGVB7gJ7cdufoTL9DsB6wFRhqyrcpPPqYMGfSll4e3ViarS3vWxhkCAjbj8AXguCqawrmrPvBImCEW97VKHIZlsHJ8aORanZ42wpfPnXb0oX0tuavPISvVaEX8lWhf8PFQU5/s1600-h/A%20Grande%20Odalisca,%20Ingres,%201814%5B10%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="A Grande Odalisca, Ingres, 1814" border="0" alt="A Grande Odalisca, Ingres, 1814" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDaAFuaTypRu-DmH9d92M95DRkdnmIwV4yBFAQoZ5VPJ8ZlnLXJafs-5Pbq7c6EbaWWNsc-Ktrvyebz16434xYl-GEFqzl1sBzeCAt317eJo_2pRgzJg8aP4dN-R2cD-m02piGxCV561pG/?imgmax=800" width="504" height="281" /></a><font size="2" face="Verdana"><em> “Odalisca”, Ingres, 1814</em></font></p> <p></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Ingres pregava a lógica, no entanto, o poeta romântico <em><strong>Baudelaire </strong></em>notou que os melhores trabalhos de Ingres eram “<em>produto de uma natureza profundamente sensual”</em>. De fato, Ingres era mestre em nus femininos. Ao longo de toda sua carreira pintou banhistas, dando à beleza  de porcelana de sua carne um estilo mais suave que o de David.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:bfecd41c-a0fe-48e1-8789-ca038cad3bb9" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Neoclassicismo" rel="tag">Neoclassicismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Ingres" rel="tag">Ingres</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-57076064165383465882010-04-30T17:08:00.001-03:002010-04-30T17:12:12.595-03:00Estilo Arquitetônico da Idade Média<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O conhecimento medieval era unificado, o que significa que as artes também exerciam a função de educar e conhecer. Como a Igreja dominava a cultura erudita, os temas artísticos eram invariavelmente religiosos, e as obras, quase sem exceção, estavam nos edifícios das igrejas. Assim, destacava-se à arquitetura, com a construção de templos, igrejas, mosteiros e também castelos.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><a title="Catedral de Worms, Alemanha, estilo românico (século XII)" href="http://multiplosestilos.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Catedral de Worms, Alemanha, estilo românico, século XII" border="0" alt="Catedral de Worms, Alemanha, estilo românico, século XII" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNumuJeGZvXpBWaxgHOKqC_y-UWfFsjIyqEPICZLZPztFRu1H22Ku-4dRMgLFK8bRH0ROxUDB37Ca22nZeY9dCYC-brEECt41hYIE7HlZG81qL6un3T_JXNsIE34Z9007F5xnUPeANvnw0/?imgmax=800" width="336" height="484" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>Catedral de Worms, Alemanha, estilo românico, século XII </em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Na Idade Média europeia predominaram dois estilos arquitetônicos: o <em><strong>românico</strong></em> e o <strong><em>gótico</em></strong>. As construções em estilo românico (século X, XI e XII)  caracterizavam-se por arcos redondos, paredes grossas, grandes colunas, janelas pequenas e interior pouco iluminado. </font></p> <p align="center"><a title="Catedral de Chartres, França, estilo gótico" href="http://multiplosestilos.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Catedral de Chartres, França, estilo gótico, século XII" border="0" alt="Catedral de Chartres, França, estilo gótico, século XII" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6XWmJoF-AdJlkgjsOm6_KwI5ibLOmr4uTZKWvIpgg-TQPgzIXgYfimwDZx_MHmt2gtsPPAbW9KI0UTMEuwV45XssmZEx7ncwcrWmyFA_kgdZQdsMJBnasAvVp4BpCfpQokDuK57-DXapG/?imgmax=800" width="336" height="473" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>Catedral de Chartres, França – estilo gótico</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">As construções em estilo gótico (final do século XII até o século XV) caracterizavam-se pelos arcos em formato ogival, janelas maiores e mais numerosas, paredes altas e interior iluminado.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Nelson Piletti. Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e vida integrada. </em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:4ad0d325-99c8-42ba-bcbf-6042944b5159" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/arte" rel="tag">arte</a>,<a href="http://technorati.com/tags/g%c3%b3tico" rel="tag">gótico</a>,<a href="http://technorati.com/tags/rom%c3%a2nico" rel="tag">românico</a>,<a href="http://technorati.com/tags/idade+m%c3%a9dia" rel="tag">idade média</a>,<a href="http://technorati.com/tags/arquitetura" rel="tag">arquitetura</a></div> <p></p> <p></p> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-75538619050255124822010-04-28T10:29:00.001-03:002010-04-28T10:29:54.724-03:00Ingres x Delacroix<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em seguida a David, na primeira metade do século XIX, a arte se transformou numa disputa entre dois pintores franceses: </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867), campeão do Neoclassicismo. Ingres chegou naturalmente ao Neoclassicismo, tendo sido o mais famoso pupilo de David.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtHj7_dZzT60IutI-Ggwd1wNiSXooiXy2V1-YOZH83-3MK8o8kTm6fpHzQjTdaY8I_fm5N1xHS3s7VYWpHi1tWFj_aAzd-qvn7j-S0W98sbO-uRf6kvVaBsLnvfJHWdhUx0eGAf_ng3ocY/s1600-h/Retrato%20da%20Princesa%20de%20Broglie,%20Ingres,%201853%5B5%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Retrato da Princesa de Broglie, Ingres, 1853" border="0" alt="Retrato da Princesa de Broglie, Ingres, 1853" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_J5BTweYxVjlRqBLtVp24pqdfgfSEbeYJmllLO4Wkqrjle-9sSOa21Lj1eBvQqoQuAvTfqyzokvoFxuxf7eNxGIy_kQ_VKlrXFl1U37JO_QJwGYveVId7kssoS9Wr8bs2hBX10uG9uj2F/?imgmax=800" width="454" height="611" /></a><font size="2" face="Verdana"><em> “Retrato da Princesa de Broglie”, Ingres, 1853</em></font></p> <p> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O segundo foi  Eugène Delacroix (1798-1863), defensor ardoroso do Romantismo</font>.</p> <p> </p> <p align="center"><a title=""Cavalos Àrabes Lutando Numa Estrebaria", Delacroix, 1860.jpg" href="http://multiplosestilos.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Cavalos Árabes lutando numa estrebaria, Eugène Delacroix, 1860" border="0" alt="Cavalos Árabes lutando numa estrebaria, Eugène Delacroix, 1860" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6p69CRDrmMExBpbNZ3FxVCSCyIrsEJ7o4XM0RF9jj6RRI9rtqVpq1ARleICMWw3KoOAizn4BKAWC71t8QBfJvIXl03QK8VFxm0E5rCsr0BSI2xaq-IVIFWGRk9ryu8Pzwomw8pX4a7wFr/?imgmax=800" width="454" height="362" /></a><font size="2" face="Verdana"><em> “Cavalos Árabes Lutando Numa Estrebaria”, Delacroix, 1860 – obra tardia do pintor.</em></font></p> <p></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland, Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:c698c707-0178-45a9-8884-ac3a02e56744" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Ingres" rel="tag">Ingres</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Delacroix" rel="tag">Delacroix</a></div> </p> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <p align="center"><font color="#400080" face="Verdana"><strong><em>Leia Também:  <a href="http://multiplosestilos.blogspot.com/2010/04/david.html">David</a></em></strong></font></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-86282283653771885472010-04-27T13:00:00.000-03:002010-04-27T16:00:14.127-03:00David<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">David, amigo de Robespierre, foi partidário ardoroso da Revolução e votou a favor  da guilhotina para o rei Luís XVI. Sua arte foi propaganda em prol da república, com a intenção de<em><strong> “eletrificar”,</strong></em> disse ele, e <em><strong>“plantar as sementes da glória e da devoção para com a terra paterna”</strong></em>. O retrato do líder  assassinado, <em><strong>“Morte de Marat”,</strong></em> é sua obra-prima. Marat, amigo íntimo de David, foi um revolucionário radical, que morreu apunhalado por um contra-revolucionário durante o banho. <em>(Antes da Revolução, enquanto se escondia da polícia nos esgotos de Paris, Marat contraíra psoríase e tinha que trabalhar imerso num banho medicinal, usando um caixote como escrivaninha.)</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Logo após o assassinato, David correu para o cenário do crime, para registra-lo. Embora o fundo seja friamente vazio, a pintura de David enfatizou o caixote, a toalha manchada de sangue e a faca que, como objetos reais, foram cultuados pelo público como relíquias sacras. David retrata Marat como um santo, numa pose similar à de Cristo na “Pietà” de Michelangelo.</font></p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL79sdSJXVj3XPybTC9G4khMA-iGHPS9kEWv1gbsZ37VZIch7LIpaq4_PPVAAq8kkOhSdhyphenhyphennZopE0F0ZSvJzrKDWdZgCeoxDUUP3RZ8mhiuJiSOCbxMQHwKtzbO7X4lQx3UuzuttlIIqBF/s1600-h/Morte%20de%20Marat,%20David,%201793%5B5%5D.jpg"><font color="#69656f" size="2" face="Verdana"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Morte de Marat, David, 1793" border="0" alt="Morte de Marat, David, 1793" src="http://lh4.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S9c0O_Ipr4I/AAAAAAAAQNU/gBf7ksub0SA/Morte%20de%20Marat%2C%20David%2C%201793_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="454" height="578" /></font></a> <font size="2" face="Verdana"><em>“Morte de Marat”, David,  1793</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Quando Robespierre foi guilhotinado, levaram David preso. Mas, em vez de perder a cabeça, o flexível pintor tornou-se chefe do programa de arte de Napoleão. Mudou das composições simples do seu período revolucionário para a pompa e a nobreza das pinturas das conquistas do pequeno imperador, tais como <em><strong>“Coroação de Napoleão e Josefina”</strong></em>. Embora suas cores tenham se tornado mais vivas, David se ateve ao que também aconselhava aos alunos: <em><strong>“não permitir que as pinceladas apareçam”.</strong></em> Suas pinturas têm um acabamento limpo, brilhante, liso como verniz. Durante três décadas, a arte de David foi o modelo oficial do que se considerava ser a arte francesa e, por extensão, a arte europeia.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:36c12155-dd9e-409f-afd1-e4f0a1e452fe" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Neoclassicismo" rel="tag">Neoclassicismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Fran%c3%a7a" rel="tag">França</a>,<a href="http://technorati.com/tags/David" rel="tag">David</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis. Receba as atualizações por e-mail.</a></p> <p align="center"><font color="#400080" size="2" face="Verdana"><strong><em>Leia Também: <a href="http://multiplosestilos.blogspot.com/2010/04/neoclassicismo-frances.html">Neoclassicismo Francês</a></em></strong></font></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-62648399074610326322010-04-26T21:06:00.001-03:002010-04-26T21:06:45.238-03:00Neoclassicismo Francês<p><font color="#400080" face="Verdana"><strong>David: Pintando o Passado</strong></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Foi numa viagem a Roma, quando pela primeira vez viu a arte clássica, que David teve sua visão reveladora. Disse sentir-se como se<em><strong> “tivesse sido operado de catarata”</strong></em>. Avidamente desenhou mãos, olhos, orelhas e pés de toda escultura antiga que encontrava dizendo: “Quero trabalhar num estilo grego puro.” Em pouco tempo, os discípulos de David jogavam migalhas de pão na <em><strong>“Peregrinação a Citera”,</strong></em> de Watteau, para mostrar seu desprezo  pelo que achavam que era arte “artificial”.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb5XWDm5zAMrYWdu8q51TCkAN-FV39xh6AjTJnab4X8EIJgdjCkhBsDgouXYilqh1h4UVOnf9cCb6Tcchbb4Bvw7sVC-erzLr9ai2AMwnbZXGMmN90cECSwvdyHmN_btFUnYfa09bHzvUx/s1600-h/Juramento%20dos%20Hor%C3%A1cios,%20David,%20%201784%5B5%5D.jpg"><font size="2" face="Verdana"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Juramento dos Horácios, David, 1784" border="0" alt="Juramento dos Horácios, David, 1784" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnRXa4JWkwBxjnqtUMnO-XwJ6mNPaLEuEpg60cfQvsKQEhYQ__V1EkD6_Nb33N9xA8L439GI77IZxDFeGRw56O2BIEL0eM_Mq7nQKjIDBhPbcqxmiEkr6HR5T7McIL5UWzuu8RHwYuWUWc/?imgmax=800" width="554" height="444" /></font></a><font size="2" face="Verdana"> <em>“Juramento de Horácios”, David, 1784 – Essa obra marcou a morte da arte Rococó e o renascimento da Neoclássica.</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em<em><strong> “Juramento dos Horácios”,</strong></em> três irmãos juram derrotar os inimigos ou morrer por Roma, ilustrando o novo clima de auto-sacrifício, em vez de auto-indulgência. Da mesma maneira como a Revolução Francesa derrubou os nobres decadentes, essa pintura marcou uma nova era de estoicismo. David demonstrou a diferença entre o velho e o novo através do contraste dos contornos retos e rígidos  dos homens com as formas curvas das mulheres. Até mesmo a composição da pintura reforçava sua firme resolução. David situou cada figura como uma estátua, iluminada por um feixe de luz, contra um fundo simples de arcos romanos. Com o fim de assegurar a precisão histórica, vestiu roupas romanas e fez capacetes romanos para então copiar.</font></p> <ul> <ul> <li> <div align="center"><font size="2" face="Verdana"><strong>Estoicismo:</strong> Doutrina que aconselha a indiferença e o desprezo pelos males físicos e morais, resignação na dor e na adversidade.</font></div> </li> </ul> </ul> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:53f34893-7bbf-45ef-af07-ed926f76a0e4" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Neoclassicismo" rel="tag">Neoclassicismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/David" rel="tag">David</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Fran%c3%a7a" rel="tag">França</a></div> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></font></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-64798025721613662012010-04-26T13:00:00.000-03:002010-04-26T13:00:06.902-03:00Neoclassicismo<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Mais ou menos a partir de <em><strong>1780 até 1820</strong></em>, a arte neoclássica refletiu, nas palavras de Edgar Allan Poe, <em><strong>“a glória que foi a Grécia,/E a grandeza que foi Roma</strong></em>”. Esse reviver do austero Classicismo na pintura, na escultura, na arquitetura e no mobiliário constitui uma clara reação contra o enfeitado rococó. O século XVIII tinha sido a Idade das Luzes, quando os filósofos pregavam o evangelho da razão e da lógica. Essa fé na lógica levou à ordem e às virtudes “enobrecedoras” da arte neoclássica.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixcWYfMccDFeG3JfzY12B46_pIbE72AefYxgy4iVHXFY1QucQmxh24cykhjWmRNNrqg0Xh9VSQCck64dmwnxtjFyPgqw9gGUm_GIXOcZtOwMtIwCDIQhPWyYUExl8W3qjVyBUX6pb1tt5K/s1600-h/A%20morte%20de%20S%C3%B3crates,%20Jacques-Louis%20David%5B4%5D.jpg"><font size="2" face="Verdana"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="A morte de Sócrates, Jacques-Louis David" border="0" alt="A morte de Sócrates, Jacques-Louis David" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyi6NaA5OPT0l4jAgDDBeZz6HaclfP6D47UdczNWa-Zn5HKJHoG_Rfbm-YodevrIt6fMEx7pG-AJi6sM6JkZEIfQ-sLhFSpbX6hzMldxt0TG0IWHwgyHhGfq3iOcWB3U-o8MxS9Bs3aQYS/?imgmax=800" width="554" height="362" /></font></a><font size="2" face="Verdana"><em> “A Morte de Sócrates” , Jacques-Louis David</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O iniciador da tendência foi Jacques-Louis David (1748-1825), pintor e democrata francês que imitava a arte grega e romana para inspirar a nova república  francesa. Como assinalou o escritor alemão Goethe, “<em>agora se quer heroísmo e virtudes cívicas</em>”. A arte “politicamente correta” era séria, ilustrando temas da história antiga ou da mitologia, em vez das frívolas cenas de festa rococó. Como se a sociedade tivesse tomado uma dose excessiva de doce, o princípio substituiu o prazer e a pintura deu apoio à mensagem moral de patriotismo. </font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:c61cae7e-3056-438f-8422-1e225e1d3f80" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Neoclassicismo" rel="tag">Neoclassicismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/arte" rel="tag">arte</a>,<a href="http://technorati.com/tags/grega" rel="tag">grega</a>,<a href="http://technorati.com/tags/romana" rel="tag">romana</a></div> <p></p> <p></p> <p align="center"><a href="http://feeds2.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-62446242607254002702010-04-25T13:00:00.000-03:002010-04-25T13:00:02.795-03:00Os “Ismos” do Século XIX<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Para a civilização ocidental, o século XIX foi uma época de revolução. A Igreja perdeu seu poder, as monarquias balançavam e as novas democracias tinham cada vez mais problemas. Em suma, a tradição perdeu o atrativo; o futuro estava ali, para quem quisesse. Forças desconhecidas como industrialização e urbanização desaprumavam as cidades com massas de pobres insatisfeitos. O ritmo rápido do progresso científico e os males do capitalismo sem freios aumentavam a confusão.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O mundo artístico dos anos 1800 fervilhava de facções, cada uma delas reagindo às outras. Em vez de um estilo predominar por séculos, como aconteceu nas épocas do Renascimento e do Barroco, movimentos e contramovimentos brotavam feito cogumelos. O que tinham sido  as eras transformou-se  em <em><strong>“ismos”,</strong></em> cada um representando uma tendência artística.  Durante a maior parte do século, três estilos principais competiram um com o outro: o <em><strong>Neoclassicismo,</strong></em> o<em><strong> Romantismo</strong></em>, e o <em><strong>Realismo</strong></em>. Perto do final do século, rapidamente surgiram e desapareceram diversas escolas  - o <em><strong>Impressionismo</strong></em>, o <em><strong>Pós-Impressionismo</strong></em>, o <em><strong>Art Nouveau</strong></em> e o <em><strong>Simbolismo</strong></em>. </font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:51672f85-fe97-4ef4-b4a2-930f84b61647" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/s%c3%a9culo+XIX" rel="tag">século XIX</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Neoclassicismo" rel="tag">Neoclassicismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Romantismo" rel="tag">Romantismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Realismo" rel="tag">Realismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/P%c3%b3s-Impressionismo" rel="tag">Pós-Impressionismo</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Art+Nouveau" rel="tag">Art Nouveau</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Simbolismo" rel="tag">Simbolismo</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-73109914115876429532010-04-24T13:00:00.000-03:002010-04-24T13:00:03.709-03:00Arquitetura Rococó: Decoração de Interiores<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">No século XVIII, as fachadas dos prédios continuavam barrocas, mas foram sendo gradualmente substituídas pelo neoclássico. No interior das residências de Paris, porém, assim como nas igrejas e nos palácios da Alemanha, da Áustria, de Praga e de Varsóvia, o rebuscado rococó dominava o cenário.</font></p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJdKPheC0BXCjb75SKXDP22RI03gzcnLV7vmFreLAxs68HR9M7ZXA5swxkavZsZ6DVyV8teNttlioRJBLiCP54lbL1xvq7YH_i63-w734CHDEOtbNtVEtNi3ODe6mm9QHnEhK2zdcR4Mp7/s1600-h/Casa%20Mil%C3%A1,%20Gaudi,%201907,%20Barcelona,%20Espanha%5B7%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Casa Milá, Gaudi, 1907, Barcelona, Espanha" border="0" alt="Casa Milá, Gaudi, 1907, Barcelona, Espanha" src="http://lh6.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S89qgp6YhpI/AAAAAAAAQMc/awuXFHqGh1U/Casa%20Mil%C3%A1%2C%20Gaudi%2C%201907%2C%20Barcelona%2C%20Espanha_thumb%5B5%5D.jpg?imgmax=800" width="524" height="465" /></a> <font size="2" face="Verdana"><em>Casa de Milá, Antonio Gaudi, 1907 - Barcelona</em></font></p> <p> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Embora o amor rococó pelo artifício fosse estranho ao arquiteto espanhol Antonio Gaudi, seu trabalho incorporou as curvas sinuosas desse estilo. O gênero de Gaudi nasceu do <em><strong>Art Nouveau</strong></em> e se baseou no desejo de alijar a tradição e assumir as formas aleatórias da natureza. Na recusa das linhas retas e na predominância do efeito ondulante – com janelas semelhantes a folhas de <strong><em>nenúfar</em></strong> (flor de lótus) –, o prédio de apartamentos da imagem é herdeiro do rococó.</font></p> <p> </p> <p align="center"><a title="Detalhe: Casa de Milá, Gaudi - 1907 - Barcelona - Espanha" href="http://multiplosestilos.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Detalhe, Casa Milá, Antonio Gaudi (1852-1926)" border="0" alt="Detalhe, Casa Milá, Antonio Gaudi (1852-1926)" src="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S89qiVc2guI/AAAAAAAAQMg/kpG4y0SZZLQ/Detalhe%2C%20Casa%20Mil%C3%A1%2C%20Antonio%20Gaudi%20%281852-1926%29%5B6%5D.jpg?imgmax=800" width="404" height="606" /></a><font size="2" face="Verdana"><em> Detalhe: Casa de Milá</em></font></p> <p><font size="2" face="Verdana"><strong></strong></font></p> <p><font size="2" face="Verdana"><strong></strong></font></p> <blockquote> <p><font size="2" face="Verdana"><strong>Nenúfar</strong>: planta aquática (tipo Vitória-Régia) que se instala e se reproduz na superfície dos rios e que aos poucos vai fechando o fluxo das águas e tirando o seu oxigênio até matar toda a vida que ali exista</font></p> </blockquote> <p> </p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:d7af38d5-63ca-4452-a20b-ac2b2978d323" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Arquitetura+barroca" rel="tag">Arquitetura barroca</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Antonio+Gaudi" rel="tag">Antonio Gaudi</a>,<a href="http://technorati.com/tags/casa+de+Mil%c3%a1" rel="tag">casa de Milá</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos"><font size="2" face="Verdana">Assine nosso feed. Inscreva-se e receba as atualizações diariamente por e-mail.. É Grátis.</font></a></p> <p align="center"><font color="#400080" size="2" face="Verdana"><strong><em>Leia Também:</em></strong></font> <a href="http://multiplosestilos.blogspot.com/2010/04/rococo.html"><u>Rococó</u></a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-89896324825333825812010-04-23T13:00:00.000-03:002010-04-23T13:00:03.090-03:00Arte Rococó<ul> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>Clima</strong>: Leve, vivaz, superficial, cheio de energia</font></div> </li> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>Decoração Interior</strong>:  Marchetaria elaborada, painéis pintados, enormes espelhos de parede.</font></div> </li> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>Formas</strong>: Curvas sinuosas em formas de <strong>S </strong>e <strong>C</strong>, arabescos, floreados semelhantes a fitas.</font></div> </li> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>Estilo</strong>: Leve, gracioso, delicado</font></div> </li> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>Cores</strong>: Branco, prata, ouro, tons suaves de rosa, azul, verde</font></div> </li> <li> <div align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>Palavras Chaves Francesas</strong>: <em>la grâce</em> (elegância), <em>le goût</em> (gosto refinado).</font></div> </li> </ul> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O melhor exemplo de um interior rococó é o <em><strong>Salão dos Espelhos</strong></em>, projetado por <em><strong>François de Cuvilliés</strong></em> (1698-1768), que havia sido anteriormente, bobo da corte. Essa “<em>maison de plaisance</em>”, ou casa do prazer, é profusamente decorada, porém com delicadeza. Uma série de espelhos, portas e janelas em arco se destaca entre as linhas curvilíneas de plantas, cornucópias, animais e instrumentos musicais – tudo em prata banhada em ouro, sobre um frio fundo azul. As curvas ascendentes e descendentes dos ornamentos fazem desse aposento um <em>tour de force</em> do estilo rococó.</font></p> <p> </p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnfoCkqqY-QccDo5Vnx2P8Pw4ucKSZMoecUuQISnnF9YsI8zGK8hctp9-Ffkhhy7MZXUfmZwCWIpWdHUP3_KGfXNez1mlTa-vB3qoazBd6PN5TWa_0ncBqgm0P-QWfdGIe68W99hyphenhyphentQw3w/s1600-h/Sal%C3%A3o%20dos%20Espelhos,%20Fran%C3%A7ois%20Cuvilli%C3%A9s%201734-39%20%20Rococ%C3%B3%5B12%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Salão dos Espelhos, François Cuvilliés 1734-39 Rococó" border="0" alt="Salão dos Espelhos, François Cuvilliés 1734-39 Rococó" src="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S89BVfRYzQI/AAAAAAAAQMU/rbN7F4r3DAE/Sal%C3%A3o%20dos%20Espelhos%2C%20Fran%C3%A7ois%20Cuvilli%C3%A9s%201734-39%20%20Rococ%C3%B3_thumb%5B10%5D.jpg?imgmax=800" width="478" height="484" /></a><font size="2" face="Verdana"><em> Salão dos Espelhos, Cuvilliés – Amalienburg - Alemanha</em></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland, Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:9b1da0ec-1fa0-4d15-93a7-827e3c7b7e9b" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Rococ%c3%b3" rel="tag">Rococó</a>,<a href="http://technorati.com/tags/arte" rel="tag">arte</a>,<a href="http://technorati.com/tags/suoerficial" rel="tag">suoerficial</a>,<a href="http://technorati.com/tags/leve+arabescos" rel="tag">leve arabescos</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-75638286951223126382010-04-22T13:00:00.000-03:002010-04-22T13:00:00.503-03:00“Fete Galante”<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Depois da morte de Luís XXV, em 1715, a aristocracia trocou Versalhes por Paris, onde os salões das enfeitadas casas urbanas sintetizavam o estilo rococó. A nobreza tinha uma vida frívola, dedicada ao prazer, refletida num tipo de pintura bem característica, a <em><strong>“fete galante”,</strong></em> mostrando jovens elegantemente trajados em brincadeiras ao ar livre. Os quadros de <strong><em>Antoine Watteau</em></strong> (1684-1721), <em><strong>François Boucher</strong></em> (1703-70) e <em><strong>Jean-Honoré Fragonard</strong></em> (1732-1806) assinalam essa mudança da seriedade e da grandiosidade para o fútil e superficial na arte e na sociedade francesa.</font></p> <p align="center"><a title=""Peregrinação de Citera" Wateau, 1717, óleo sobre tela" href="http://multiplosestilos.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Peregrinação a Citera, Watteau, 1717" border="0" alt="Peregrinação a Citera, Watteau, 1717" src="http://lh4.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S844cnszptI/AAAAAAAAQL8/iVCunW4zIjs/Peregrina%C3%A7%C3%A3o%20a%20Citera%2C%20Watteau%2C%201717%5B5%5D.jpg?imgmax=800" width="488" height="333" /></a> <font size="2" face="Verdana"><em>“A Peregrinação a Citera”, Antoine Wateau</em></font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><em></em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Na <em><strong>“Peregrinação a Citera”,</strong></em> de Wateau, casais românticos brincam numa ilha encantada onde reinam a eterna juventude e o amor. Boucher pintou também pastores e pastoras belamente vestidos entre árvores frondosas, nuvens espessas e ovelhas dóceis. O estilo de Boucher era extremamente superficial. Ele se recusava a pintar a vida, dizendo que a natureza era <strong><em>“verdade demais e mal iluminada”</em></strong>. Seus bonitos quadros de nus em poses sedutoras faziam grande sucesso entre a aristocracia decadente.</font></p> <p align="center"><a href="http://lh6.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S844eWnausI/AAAAAAAAQMA/ajRDQ9rF4Fs/s1600-h/Boucher%5B4%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Boucher" border="0" alt="Boucher" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimUrDgF2olI56fp1bUx7vVpBx1fBXlb4xz6ZkAT6QzJrHoQYsiKGyG_8b1B8Sm1WDcvA55DPcx3j3-ayIhmAVz3ZTV7UcbeODIw9IGZRGeGyC2uAk8jamGX8rdLMP2Ghyphenhyphen-0QhS3K2R2TNV/?imgmax=800" width="488" height="395" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>Leda e o Cisne, François Boucher, 1741 – óleo sobre tela</em></font> </p> <p></p> <p> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Os quadros de <em><strong>Jean-Honoré Fragonard</strong></em> eram igualmente leves e excessivamente ataviados (adornados). Em seu famoso<em><strong> “O Balanço”,</strong></em> num gesto provocante, uma jovem sentada num balanço atira longe a sandália de cetim enquanto um admirador espia suas calçolas de renda.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZZ5PN0-dPh5rQzl1SZZ4s1h4YRc2aCfp9aszDJadrIIJY9iW9d96nqxjdb9VD9WTBC0uxSTR5j5SvzUbItorbpnkOpDOH6SwPBTpB7_5p6MN0u9VyyPZR7Hn-9ZMhzVl_Ajhc0TogfDrS/s1600-h/O%20Balan%C3%A7o,%20%20Jean-Honor%C3%A9%20Fragonard%5B9%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="O Balanço, Jean-Honoré Fragonard" border="0" alt="O Balanço, Jean-Honoré Fragonard" src="http://lh3.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S844i3wxW6I/AAAAAAAAQMM/jinbNkcKCkY/O%20Balan%C3%A7o%2C%20%20Jean-Honor%C3%A9%20Fragonard_thumb%5B5%5D.jpg?imgmax=800" width="488" height="612" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>“O Balanço”, Jean-Honoré Fragonard, 1767 – Óleo sobre tela</em></font> </p> <p></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:c6d42e23-8c45-4496-aede-752ca323cafb" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Rococ%c3%b3" rel="tag">Rococó</a>,<a href="http://technorati.com/tags/%22fete+galante%22" rel="tag">"fete galante"</a>,<a href="http://technorati.com/tags/parques" rel="tag">parques</a>,<a href="http://technorati.com/tags/piqueniques" rel="tag">piqueniques</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-19676603803017613632010-04-21T13:00:00.000-03:002010-04-21T13:00:04.862-03:00Rococó<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O <em><strong>rococó</strong></em> nasceu em Paris, coincidindo com o reinado de Luís XV (1723-74). Por volta de 1760 já era considerado ultrapassado na França, mas continuou em moda em outros países. Até o final do século continuou a ornamentar os luxuosos castelos e igrejas da Alemanha, da Áustria e da Europa Central. O nome rococó é derivado de <em><strong>rocaile</strong></em>, referente a conchas e seixos que ornamenta, grotas e fontes, e surgiu como um estilo de decoração de interiores.</font></p> <p> </p> <p align="center"><a title="A carta de Amor, François Boucher, 1750" href="http://multiplosestilos.blogspot.com"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="A Carta de Amor, 1750, óleo sobre tela, François Boucher" border="0" alt="A Carta de Amor, 1750, óleo sobre tela, François Boucher" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJypUEYCm6MSy3G4HXMcWILbjircNlNyltRHZH_xyUbUlpR799oIzBnhHXX3RYvuAWkKJPAySu2SrLFZ3Oov2tJCNejYTJyY9OMVGfDIOaW4sube3G7Zy3-Q_acLvc7rV1bXqLje9LE8j7/?imgmax=800" width="467" height="513" /></a><font size="2" face="Verdana"><em>A Carta de Amor, François Boucher – 1750 – óleo sobre tela </em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em certos aspectos, o estilo rococó se assemelha ao significado da própria palavra. As artes decorativas foram um campo privilegiado para essa ornamentação delicada, curvilínea. Os pisos eram revestidos com elaborados  padrões  em folha de madeira, a mobília era ricamente marchetada, decorada com estofamento em <em>gobelin</em> e incrustações  em marfim e casco de tartaruga. Roupas, talheres e porcelanas também eram sobrecarregados em desenhos de flores, conchas e folhas. Até o desenho das carruagens trocava as linhas retas por floreios e arabescos, e os cavalos eram ajaezados (enfeitados) com plumas imensas e arreios cravejados de pedras preciosas.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A arte rococó  era tão decorativa e não-funcional quanto a aristocracia que a adotou.</font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Strickland. Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <blockquote> <p align="center"><em><font color="#69656f" size="2" face="Verdana"><strong>Grota</strong>: Abertura na margem de um rio, feita pelas águas das enchentes; vale profundo; depressão  de terreno</font></em></p> </blockquote> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:b70f3a86-1774-4593-9aa2-5cab0460acd8" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Rococ%c3%b3" rel="tag">Rococó</a>,<a href="http://technorati.com/tags/rocaile" rel="tag">rocaile</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Paris" rel="tag">Paris</a></div> <p></p> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5956501386203140654.post-4150800528593144202010-04-20T13:00:00.000-03:002010-04-20T13:00:03.317-03:00Os Jardins de Versalhes<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">A vastidão do interior do Palácio de Versalhes foi relativizada pelos grandes jardins projetados por <em><strong>André Le Nôtre</strong></em>.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"> </font></p> <p align="center"><a href="http://lh5.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S8o6f9ZPGPI/AAAAAAAAQLI/7JoAQ2xSVSc/s1600-h/Vista%20de%20parte%20do%20jardim%20do%20Pal%C3%A1cio%20de%20Versalhes%2C%20Fran%C3%A7a%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="Vista de parte do jardim do Palácio de Versalhes, França" border="0" alt="Vista de parte do jardim do Palácio de Versalhes, França" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0pjGGeeyDZ3p54fKPBwWJU8TYZjbEpQz_DghPSRnF4jBv0q-Ric2us9eQHznES_2pWiNLbHsycEPREXQSIIxPNrMgR7VToiS2MxJH7qbJBdpPUg6u2hNYl3231LhaBK8Z5rhy5QtmCnrO/?imgmax=800" width="554" height="350" /></a><font size="2" face="Verdana"><em> Vista parcial dos Jardins de Versalhes</em></font></p> <p align="left"> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em lugar de bosques, ele impôs um desenho matematicamente exato de jardins, caminhos e grupamentos de árvores.<em> “A simetria, sempre a simetria”,</em> queixava-se  madame de <em>Maintenon</em>, amante de Luís XIV.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"> </font></p> <p align="center"><a href="http://lh4.ggpht.com/_5ZVfrqNx7ZM/S8o6jBlxDSI/AAAAAAAAQLQ/qY9QYZVqexM/s1600-h/Jardim%20do%20Pal%C3%A1cio%20de%20Versalhes%20-%20Fran%C3%A7a%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="Jardim do Palácio de Versalhes - França" border="0" alt="Jardim do Palácio de Versalhes - França" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPRY38rSEks4VJ8RiuMr_vuVrxQmImxYodeNmQmDGxTNiwxxGKH3Re8UVQ0AVn3ubEq5XKpceGYFuKBfKkdmQ2Eu8-oijWe76mpfZNgvVpdZx7SwuhrPfdh3WMFZyq2GuGGlAldyp9TB3K/?imgmax=800" width="554" height="416" /></a> <font size="2" face="Verdana"><em>Caminhos Simétricos dos Jardins de Versalhes</em></font></p> <p> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Para quebrar a monotonia das formas geométricas, Le Nôtre usou a água – tanto em movimento, como na fonte de Apolo, folheada em ouro, em tranquilos, e enormes, espelhos d’água. O projeto exigia tanta água que Luís XIV arregimentou trinta mil soldados para o empreendimento, fracassado, de puxar água do rio <em>Eure</em>, a 65 quilômetros de distância.</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="2" face="Verdana"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSl3LvKskJrTgmYieQrQhazlIl3RdQojgHqGgQ6Co1epHxC7vWI7ta0elGL0GcnM6DDX_I5Sx9BvH-HjknO61Bf4vubHBFlUpMbbmx_ydBH1yWGA7PYSDM1nDCXde5jA5wC0SUwx_rY_CM/s1600-h/Jardim%20%20Pal%C3%A1cio%20Versalhes%20florido,%20Fran%C3%A7a%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="Jardim Palácio Versalhes florido, França" border="0" alt="Jardim Palácio Versalhes florido, França" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs6fFZ7wT2qEDX6CyOHgZisGQ69-CEcDwEcnWCSACQlnKSFtUIQUceq4vub2jSaCzg1CwDiuAzo6v_utqcvqkaMtMzBXTzZU7rnb7FWTG399YTdrslx_NnVTniQt3HK7pssyXbO7VDQtJN/?imgmax=800" width="554" height="371" /></a> <em>A beleza das flores de Versalhes</em></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font></p> <p align="center"><font size="1" face="Verdana"><em>Carol Stickland, Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.</em></font></p> <div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:0767317B-992E-4b12-91E0-4F059A8CECA8:b7f75996-5247-44d7-bc40-b05ae3f6c53a" class="wlWriterEditableSmartContent">Technorati Marcas: <a href="http://technorati.com/tags/Versalhes" rel="tag">Versalhes</a>,<a href="http://technorati.com/tags/jardins" rel="tag">jardins</a>,<a href="http://technorati.com/tags/Pal%c3%a1cio" rel="tag">Palácio</a></div> <p align="center"><a href="http://feeds.feedburner.com/multiplosestilos">Assine nosso feed. É Grátis.</a></p> <div class="blogger-post-footer">Obrigado por prestigiar o Múltiplos Estilos</div>Susihttp://www.blogger.com/profile/14264430187416586366noreply@blogger.com0