A fundação da república norte-americana coincidiu com a popularidade do Neoclassicismo. Por um século, os edifícios oficiais em Washington foram derivações do neoclassicismo.
O fato de o neoclassicismo ter se tornado o estilo deveu-se principalmente a Thomas Jefferson, um arquiteto amador. Ele construiu a Universidade de Virgínia à guisa de ensaio clássico. O conjunto incluía uma rotunda à maneira do Panteon e pavilhões na forma dos templos romanos. Jefferson usava as ordens dórica, jônica e coríntia para demonstrar aos estudantes os vários estilos de arquitetura.
Na escultura, as figuras antigas em estilo idealizado, clássico, também estavam na onda. Uma das mais aclamadas obras do século XIX foi a “Escrava Grega” (1843), de Hiram Power, estátua de mármore de uma menina nua acorrentada, que ganhou fama internacional. Horatio Greenough aplicou a doutrina neoclássica com menos sucesso. O prático público norte-americano riu de sua estátua de um George Washington de peruca, torso nu e sandálias romanas.
O primeiro pintor nascido na América do Norte a receber aclamação internacional foi Benjamin West (1738-1820). Seu trabalho era um somatório do estilo neoclássico. Ficou tão famoso pelas cenas de batalha que se tornou presidente da Academia Real Britânica. West fez toda a sua carreira na Inglaterra, e seu ateliê em Londres era parada obrigatória para os pintores norte-americanos de visita.
Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.
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