domingo, 28 de fevereiro de 2010

Leonardo da Vinci – Os Cadernos

A prova da fértil imaginação de Leonardo está nas milhares de páginas de seus cadernos, cobertos de esboços e idéias. Seus interesses e conhecimentos abrangiam anatomia, engenharia, astronomia, matemática, história natural, música, escultura, arquitetura e pintura, o que faz dele o gênio mais versátil de todos os tempos. Embora suas anotações não fossem conhecidas pelos cientistas, Leonardo foi um precursor de muitas das maiores descobertas e invenções das culturas subsequentes. Ele construiu canais, instalou aquecimento central, drenou pântanos, estudou as correntes de ar, inventou um método de impressão, um telescópio e bombas portáteis. A partir de seus estudos dos vasos sanguíneos, desenvolveu a teoria da circulação cem anos antes de Harvey. Foi o primeiro a projetar uma máquina voadora e a ilustrar o funcionamento interno do corpo humano. Seus desenhos do desenvolvimento do feto eram tão preciosos que ele estaria apto a ensinar ambriologia aos estudantes de hoje.

No  Ventre, Leonardo da Vinci. c. 1510

“No ventre.” c. 1510, Royal Collection, Castelo de Windsor

Carol Strickland. Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

A Última Ceia – Leonardo da Vinci

Se a Monalisa de Leonardo é o retrato mais famoso, seu afresco “A Última Ceia” é a pintura religiosa mais venerada há cinco séculos. Leonardo dizia que o artista tinha dois objetivos: pintar “o homem e a intenção de sua alma”. Aqui ele revolucionou a arte ao captar ambos, principalmente o que ia na alma de cada figura.

Leonardo imortalizou o momento dramático em que Cristo anunciou que um de seus discípulos iria traí-lo e a reação emocional de cada um ao perguntar: “Senhor, serei eu? Através de uma gama de gestos e expressões, Leonardo revelou pela primeira vez na arte o caráter fundamental e o estado psicológico de cada apóstolo. O uso da perspectiva, com todas as linhas diagonais convergindo para a cabeça de Cristo, fixou Cristo no ápice da composição piramidal.

A Última Ceia, de Leonardo da Vinci A Última Ceia, Leonardo da Vinci (1495)

Infelizmente, Leonardo não tinha temperamento adequado às exigências do afresco tradicional, que requeria um trabalho de pincel rápido e certeiro, em vez da acumulação de nuances difusas. Em “A Última Ceia”, ele experimentou uma emulsão de óleo e têmpera que não aderiu bem à alvenaria. Leonardo ainda era vivo quando o mural começou a se desfazer. A situação piorou quando o prédio que abrigava o mural foi usado como estábulo e parcialmente destruído na Segunda Guerra Mundial. A umidade acumulada atrás da barricada de sacos de areia que cobria a parede praticamente destruiu o afresco. Atualmente, está sendo restaurado centímetro a centímetro.

Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Monalisa ou La Gioconda

Decorou o quarto de Napoleão até ser levada para o Louvre, em 1804. Provocou engarrafamentos de trânsito em Nova York quando 1.6 milhão de pessoas se precipitaram para vê-la numa exposição de sete semanas. Em Tóquio, permitia-se a cada visitante dez segundos para olhar o quadro. O objeto de todas essa atenção foi o retrato mais famoso do mundo a “Monalisa”.

Monalisa, de Leonardo da VinciMonalisa

Históricamente, ela não era uma pessoa importante mas provavelmente, a jovem esposa de um mercador florentino chamado Giocondo (“Mona” era abreviatura de Madona, que quer dizer Senhora). O retrato definiu os padrões para a Alta Renascença em vários aspectos decisivos. O uso da perspectiva com todas as linhas convergindo para um único ponto de fuga atrás da cabeça da Monalisa, e a composição triangular estabeleceram a importância da geometria na pintura. Era diferente dos rígidos perfis dos retratos que haviam sido a regra geral, pois mostrava a imagem numa postura natural, relaxada em três-quartos. Para chegar a esse conhecimento exato da anatomia, tão evidente nas mãos da Monalisa, Leonardo morou num hospital, onde estudou esqueletos e dissecou mais de trinta cadáveres.

Uma das primeiras pinturas destinadas a ser pendurada na parede, a Monalisa realizou plenamente o potencial do novo veículo – a tela. Em vez de tomar como ponto de partida as figuras delineadas, como os pintores costumavam fazer antes da Renascença, Leonardo usou o chiaroescuro (claro,escuro) para modelar as feições por meio de luz e sombra. Começando com tonalidades escuras, ele  construiu a ilusão de feições tridimensionais com várias camadas de vidrado fino semitransparente. (Até as pupilas da Monalisa foram compostas com sucessivas camadas finas de pigmento.) Essa técnica de sfumato apresenta um conjunto, segundo as palavras de Leonardo. “sem linhas ou fronteiras, à maneira da fumaça”. As cores vão do claro ao escuro numa graduação contínua de tinalidades sutis, sem bordas definidas que as separem. As formas parecem emergir das sombras e se misturar nelas.

E ela tem o famoso sorriso. Para evitar a solenidade dos retratos formais, Leonardo contratou músicos e bufões para distrair o modelo. Embora deixasse frequentemente o trabalho incompleto devido à frustração, quando suas mãos não acompanhavam a imaginação, esse quadro foi imediatamente aclamado como obra-prima e influenciou muitas gerações de artistas. Em 1911, um trabalhador  italiano, indignado pelo fato de que o melhor da arte italiana residia na França, roubou o quadro do Louvre para devolvê-lo ao solo pátrio. A Monalisa foi encontrada no quarto  do patriota dois anos depois, em Florença.

Em 1952, havia mais de sessenta versões da Monalisa. Desde a Monalisa de cavanhaque, de Marcel Duchamps, em 1919, até a série em silkscreen de Andy Warhol e à imagem de Jasper Johns em 1983, a Monalisa é não só o mais admirado como o mais reproduzido dos quadros.

Carol Strickland, Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Heróis da Alta Renascença: Leonardo da Vinci

No século XVI, a liderança artística chegou a Roma e a Veneza, onde os extraordinários Leonardo, Michelangelo e Rafael criaram esculturas e pinturas com total domínio das técnicas. Sua obra fundiu as descobertas renascentistas de composição, proporções ideais e perspectiva de tal maneira que essa fase ficou conhecida como Alta Renascença (1500-1520).

Leonardo da Vinci

O termo “homem da Renascença” veio a significar um indivíduo de talentos múltiplos, que irradiava saber. Seu protótipo foi Leonardo (1452-1519), que chegou mais perto desse ideal do que qualquer outra pessoa de então e desde então.

Leonardo foi universalmente admirado por sua bela aparência, seu intelecto e seu charme. Sua “beleza pessoal não podia ser maior”, segundo a opinião de um contemporâneo desse homem alto de longos cabelos louros, “de quem cada movimento era a pura graciosidade, e cujas habilidades eram tão excepcionais que ele resolvia prontamente qualquer dificuldade”. Como se não bastasse, Leonardo cantava “divinamente” e “sua encantadora conversação conquistava todos os corações”.

Ávido alpinista, Leonardo adorava escalar montanhas e era também fascinado pelo vôo. Quando via pássaros em gaiola, pagava ao dono para solta-los. Esboços de asas eram frequentes nos cadernos em que projetava os inventos voadores que veio a construir . Ele próprio os experimentava, na esperança de se alçar às alturas. Certa vez escreveu: “Quero realizar milagres”, ambição evidente em suas invenções: uma máquina para remover montanhas, um pára-quedas, um helicóptero, um tanque blindado, um sino de mergulhador.

Leonardo fez mais que qualquer outro para criar o conceito de gênio-artista. Quando deu início ao seu projeto, o artista era considerado um artesão servil. Ao acentuar permanentemente os aspectos intelectuais da arte e da criatividade, Leonardo transformou o status do artista em, segundo suas palavras, “Senhor e Deus”.

Seu brilho tinha uma mácula. O pintor contemporâneo Vasari qualificou Leonardo de “volúvel e cheio de caprichos”. Sua curiosidade era tão onívora que as distrações o atraíam constantemente de um projeto incompleto a outro. Quando foi contratado para pintar um altar, dedicou-se antes a estudar o movimento das marés do Adriático e inventou sistemas de prevenção de deslizamentos de terra. Um padre disse que Leonardo ficou tão obcecado com suas experiências matemáticas “que nem conseguia pegar nos pincéis”.

Menos de vinte trabalhos de Leonardo sobreviveram. Morreu ao 75 anos, na França, onde fora chamado de Fransico I, unicamente para conversar com o rei. Em seu leito de morte, segundo Vasari, Leonardo admitiu que “tinha ofendido a Deus e a humanidade por não desenvolver sua arte como devia”

Carol Strickland. Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno.

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Primeiro Período da Renascença

Os Três Primeiros Destaques

A Renascença nasceu em Florença. O triunvirato dos gênios do quatrocento (século XV) que inventaram esse novo estilo é composto pelo pintor Masaccio, o escultor Donatello, que reintroduziu o Naturalismo, e o pintor Botticelli,  cujas elegantes figuras lineares chegaram ao auge do refinamento.

Masaccio: O fundador da pintura da primeira fase da Renascença, que veio a  ser a pedra angular da pintura européia por mais de seis séculos, foi Masaccio (1401-28). Apelidado de “Relaxado”, porque descuidava de sua aparência em favor da arte, Masaccio foi o primeiro, desde Giotto, a não pintar a figura humana como uma coluna linear, no estilo gótico, mas com um ser humano real. Outro pintor renascentista, Vasari, disse que “Masaccio pôs as imagens de pé”. Também inovação de Masaccio foi o domínio de perspectiva e o uso de uma única fonte de luz constante lançando sombras precisas.

Donatello: O que Masaccio fez na pintura, Donatello (1386-1466) fez na escultura. Sua obra recapturou a descoberta central da escultura clássica: o contrapposto, ou peso concentrado numa das pernas e o resto do corpo em relaxamento, ligeiramente virado para um lado. Donatello esculpia e drapeava as figuras com realismo, de acordo com a estrutura óssea subjacente.

Seu “Davi” foi o primeiro nu em tamanho natural desde o período clássico. O brutal naturalismo de “Maria Madalena” é ainda mais rigoroso, mais cruamente exato que as “verdadeiras” estátuas romanas antigas. O artista esculpiu Madalena idosa, como uma velha  enrugada, encovada, com cabelos ressecados e olhos fundos. A escultura de Donatello era tão viva que o artista, segundo dizem, gritou-lhe: “Fala, fala, ou morrerás de peste!”

David , Donatello. c. 1430-32 Museu Nazionale de Florença - HISTOBLOG “David”, de Donatello

Botticelli: Enquanto Donatello e Mosaccio lançavam as bases do realismo tridimensional Botticelli (1444-1510) se movia na direção oposta. Seu estilo decorativo linear e as louras donzelas flutuantes eram mais um retrocesso à arte bizantina. Por outro lado, seus nus sintetizam a Renascença."O Nascimento da Vênus” marca o  renascimento da mitologia clássica.

Nascimento da Vênus, Botticcelli, 1482 - Uffizi. Florença O Nascimento da Vênus, Botticcelli

fonte: Carol Strickland, Arte Comentada. Da Pré-Historia ao Pós-Moderno.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

As inovações técnicas da Renascença

Durante a Renascença, as inovações  técnicas e as descobertas de obras-de-arte possibilitaram novos estilos para representar a realidade. Os quatro grandes passos foram a mudança de pintura a têmpera, em painéis de madeira, e afresco, em paredes de alvenaria, para a pintura a óleo em telas esticadas; o uso da perspectiva, dando peso e profundidade à forma; o uso de luz e sombra, em oposição a linhas desenhadas; e as composições piramidais na pintura.

  • Óleo sobre tela: O óleo sobre tela tornou-se o meio por excelência na Renascença. Com esse método, um mineral como o lápis-lazúli era moído e o pó resultante misturado a terebintina e aplicado sobre a tela. O aumento das opções de cores, com suaves nuances de tonalidades, permitiram aos pintores representar texturas e simular formas em três dimensões.
  • Perspectiva: uma das descobertas mais significativas da história da arte foi o método de criar a ilusão de profundidade numa superfície plana, chamado “perspectiva”, que veio a ser a base da pintura européia nos quinhentos anos seguintes. A perspectiva linear cria o efeito ótico dos objetivos se alinhando conforme a distância por meio de linhas convergentes para um único ponto no quadro, chamado “ponto de fuga” . (No quadro de Mosaccio “O Dinheiro do Tributo”, as linhas convergem para a parte de trás da cabeça de Cristo.) Os pintores reduziam o tamanho dos objetos e apagavam as cores ou borravam detalhes à medida que os objetos ficavam mais afastados.

quadro O dinheiro do Tributo, de Masaccio O Dinheiro do Tributo, de Masaccio

  • O uso de Luz e Sombra: O chiaroscuro, que significa “claro/escuro” em italiano, se referia a uma nova técnica para modelar formas em que as mais claras parecem emergir das áreas mais escuras produzindo, na superfície plana, a ilusão de um relevo escultural.
  • Configuração em Pirâmide: Os rígidos retratos em perfil e o agrupamento de figuras numa grade horizontal no primeiro plano da pintura deram lugar a uma “configuração piramidal”, mais tridimensional. Essa composição simétrica alcança o clímax no centro como na “Monalisa” de Leonardo da Vinci, em que o ponto focal é a cabeça da figura.

 

Monalisa, de Leonardo da Vinci Monalisa, de Leonardo da Vinci

Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.

Terebintina:líquido obtido por destilação de resina de coníferas. Líquido normalmente incolor, mas pode se apresentar levemente colorido por causa de alguma impurezas, com aroma forte e penetrante de pinho. Diluente ideal para tintas destinadas à pintura de óleo sobre tela.É utilizado na medicina e na indústria, como solvente. É usada também para diluir pigmentos, dissolver ceras e limpar pincéis.

Lápis-lazúli: conhecido também como lápis, é uma rocha metamórfica de cor azul utilizada como gema ou como rocha ornamental. O lápis com um polimento adequado pode ser usado em jóias, caixas, mosaicos, ornamentos e vasos. Na arquitetura, foi usado nas paredes e colunas dos palácios e das igrejas. Quando moído e processado, dá origem ao pigmento para a têmpera (método de pintura utilizado por artistas japoneses) e, mais raramente, pintura a óleo.

O pó de lapiz-lazuli, depois de processado para remover as impurezas, e uma vez isolado o componente lazurite, dá origem ao pigmento ultramarine. Este azul livre, brilhante, era um do poucos disponíveis aos pintores antes do século XIX, mas era de alto custo. Quando a pintura de têmpera foi substituída pelo advento da pintura a óleo no Renascimento, os pintores acharam que o brilho do ultramarine ficava diminuído quando moído e misturado em óleo e isto, junto com seu alto custo, conduziu a um declínio constante no seu uso. Desde que a versão sintética do ultramarine foi descoberta no século XIX (junto com outros azuis, tais como o azul do cobalto), a produção e o uso da variedade natural quase cessou, embora diversas companhias ainda a produzam e alguns pintores ainda sejam atraídos pelo seu brilho e pela sua história romântica.

fonte: Wikipédia

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Leia Também: Renascença e Barroco

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Renascença e Barroco

A Idade Média é assim chamada porque se situou entre dois picos de glória artística: o período clássico e o Renascimento. Posto que a arte ainda  vivia na Idade Média, o que renasceu do Renascimento – e se estendeu pelo período barroco – foi a arte parecida com a vida. A passagem do interesse pelo sobrenatural para o natural provocou essa mudança. A redescoberta da tradição greco-romana ajudou os artistas a reproduzirem acuradamente as imagens visuais. A expansão do conhecimento científico, com a maior compreensão da anatomia e da perspectiva, possibilitou aos pintores do século XV e XVI superarem as técnicas da Grécia e de Roma.

 

Todos os caminhos partem de Florença.

O Renascimento desde o início em Florença, o alto Renascimento em Roma e sua expansão para norte, leste e oeste

Caminho das Artes que partem de Florença 

No período barroco dos séculos XVII e XVIII, a reverência pelo Classicismo persistiu, mas esses dois séculos produziram artes teatrais e arquitetônicas de dimensões sem precedentes destinadas a arrebatar os sentidos e as emoções.

Carol Strickland. Arte Comentada, da Pré-História ao Pós-Moderno

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Leia Também: Arte Gótica: Altura da Luz

O começo da pintura moderna

No início dos anos 1400, o mundo acordou. Tendo início em Florença, a Renascença, ou renascimento da cultura, se estendeu a Roma e Veneza e, em 1500, ao resto da Europa, atingindo Países Baixos, Alemanha, França, Espanha e Inglaterra, num movimento que ficou conhecido como a Renascença do Norte.

Os elementos em comum foram a redescoberta da arte e da literatura da Grécia e de Roma, o estudo científico do corpo humano e do mundo natural e a intenção de reproduzir o realismo as formas da natureza.

Com o advento dos novos conhecimentos técnicos, como o estudo da anatomia, os artistas evoluíram na arte de pintar retratos, paisagens, motivos mitológicos e religiosos. Em virtude do desenvolvimento das técnicas de pintura, seu prestígio aumentou, chegando ao auge na Alta Renascença (1500-20) com megastars como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael.

Durante esse período, a exploração de novos continentes e a pesquisa científica proclamavam a confiança no homem e, ao mesmo tempo, a Reforma Protestante diminuía o domínio da Igreja. O resultado foi que o estudo de Deus como Ser Supremo foi substiuído pelo estudo do ser humano. Desde os retratos detalhistas de Jan van Eyck, passando pela intensidade emocional das gravuras de Dürer, até os corpos contorcidos e a iluminação surreal de El Greco, a arte foi o meio de explorar todas as facetas da vida na terra.

O Casal Arnolfini, de Jan Van Eyck O Casal Arnolfini, Jan Van Eyck, (óleo sobre madeira)

Giovanni Arnolfini era um comerciante de Lucca que passou grande parte da vida em Bruges e desposou a filha de outro comerciante de Lucca, estabelecido em Paris. O casal de abastados burgueses está retratado possivelmente no momento do pedido de casamento.

 

Cristo expulsando os Mercadores do Templo, El Greco Cristo expulsando os mercadores do templo, El Greco, (óleo sobre tela)

Existem inúmeras versões deste tema, quatro das quais registradas no interior dos bens do artista. O episódio evangélico é tratado como a antecipação do Zuízo Universal: Cristo, com gesto decidido, separa os condenados, à esquerda, dos eleitos, à direita. Esta divisão é acentuada pela arquitetura do fundo, de gosto paladiano, em cujo arco se situa a figura de Cristo.

Carol Strickland. Arte Comentada, Da Pré-história ao Pós-Moderno. Coleção Folha. Grandes Museus do Mundo (National Gallery London). por Daniela Tarabra.

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História do Mundo x História da Arte (Parte II)

HISTÒRIA DO MUNDO

 

HISTÓRIA DA ARTE

Publicação da Bíblia do Rei  James

1611

Harvey descobre circulação de sangue

1619

Peregrinos desembarcam em Plymouth

1620

anos 1630

Van Dyck pinta a aristocracia

1642

Rembrandt cria “Troca da Guarda”

1645

Bernini projeta Capela  Cornaro

1648

Poussin estabelece o gosto clássico, fundação da Real Academia Francesa de Pintura e Escultura

Charles I da Inglaterra decapitado

1649

1656

Velásquez pinta “As meninas”

1668

Luís XIV ordena ampliação de Versalhes

1675

Wren projeta Catedral de São Paulo

Newton lança a teoria da gravidade

1687

Farenheit inventa termômetro de mercúrio

1714

1715

Luís XIV morre, rococó francês começa

Bach compõe o primeiro Concerto de Brandenburgo

1720

1738

Descoberta de Pompéia e Herculano

Catarina, a Grande, reina na Rússia

1762

James Watt inventa a máquina a vapor

1765

1768

Reynolds dirige a Real Academia

Priestley descobre oxigênio

1774

Colônias americanas declaram independência

1776

1784-85

David lança Neoclassicismo

Mozart se torna músico da corte do Imperador Francisco José II

1787

Começa a Revolução Francesa

1789

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Leia Também: História do Mundo x História da Arte (Parte I)

Tapeçaria na Idade Média

Os Tecelões da Idade Média criaram uma tapeçaria altamente refinada, detalhando em minúcias as cenas da vida contemporânea. Imensos tapetes em lã e seda, usados para cortar correntes de ar, decoravam as paredes de pedra de castelos e igrejas. Os motivos eram copiados de pinturas em escala enorme colocadas por trás da urdidura  (ou comprimento total dos fios) no tear.

O Unicórnio no Cativeiro Tapeçaria: O Unicórnio no Cativeiro

Uma série de sete tapeçarias representa a lenda do Unicórnio. Segundo a crença popular, a única maneira de capturar esse animal mítico era usar como isca uma virgem na floresta. O desavisado unicórnio iria dormir com a cabeça no colo da virgem e, quando acordasse, estaria preso. Uma vez capturado, o unicórnio deveria ser amarrado a uma romãzeira, árvore símbolo da fertilidade e que, por  conter muitas sementes numa única fruta, era símbolo também da igreja. Durante a Renascença, o unicórnio era ligado ao amor cortês, mas, na ambígua representação em tapeçaria, deitado ou empinado, simboliza o Cristo ressuscitado.

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Leia Também: A Arte da Arquitetura

sábado, 20 de fevereiro de 2010

História do Mundo x História da Arte (Parte I)

HISTÓRIA  DO MUNDO

ANO

HISTÓRIA DA ARTE

1400-1500

Fase Inicial da Renascença

anos 1420

Descoberta da Perspectiva

Gutemberg inventa a imprensa com tipos móveis

1446-50

Médicis depostos em Florença, mudança da arte para Roma

1492

1500-20

Alta Renascença

Renascença se estende ao norte da Europa

1500-1600

1503-6

Leonardo pinta “Monalisa”

1508-12

Afrescos de Michelangelo no teto da Capela Sistina

1509-11

Rafael cria afrescos do Vaticano

1510

Giorgione pinta o primeiro nu reclinado

Balboa atravessa o Oceano Pacífico

1513

Lutero anuncia as 95 teses, início da Reforma

1517

Magalhães circunavega o globo

1520

1520-1600

Maneirismo

Roma saqueada por alemães e espanhóis

1527

anos 1530

Holbein pinta a nobreza britânica

Henrique VIII da Inglaterra funda Igreja Anglicana

1534

1534-41

Michelangelo trabalha no “Juízo Final”

Copérnico anuncia que os planetas giram em torno do sol

1543

Elizabeth I reina na Inglaterra

1558-1603

1577

El Greco vai para a Espanha

Inglaterra derrota a Armada Espanhola

1588

Édito de Nantes estabelece a tolerância religiosa

1598

1601

Caravaggio pinta “Conversão de São Paulo”. O Barroco começa

Galileu inventa o telescópio

1609

 

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Retorno

Olá pessoas, estive sem condições de postar no blog, por motivos técnicos e pessoais, mais pessoais que técnicos, diga-se de passagem.