Em 1879, Marcelino de Sautuola foi explorar as cavernas da Altamira, acompanhado por sua filha pequena. Como o teto ficava a poucos centímetros de sua cabeça, ele não enxergava o que estava imediatamente acima, mas, da perspectiva da menina, viam-se animais maravilhosos que pareciam corcovear no teto da caverna. Embora Marcelino estivesse convencido de que eram pinturas pré-históricas, arqueólogos céticos declararam que eram forjadas. Somente depois que os franceses descobriram pinturas similares, parcialmente obscurecidas por milênios de depósitos minerais, é que as pinturas de Altamira foram consideradas autênticas. Atualmente, são reconhecidas como um dos mais espetaculares achados na história da arte.
Outro sítio importante de pinturas, em Lascaux, França, também foi descoberto por acaso. Em 1940, dois meninos franceses saíram para passear, e de repente o cachorro que os acompanhava desapareceu. Foi encontrado num buraco que levava a uma caverna coberta de milhares de pinturas e entalhes. Seladas numa câmara de subsolo seco, as pinturas se conservaram praticamente intactas por mais de 17 mil anos. Depois que multidões de turistas visitaram a caverna, o acúmulo de umidade e dióxido de carbono no subsolo provocou o surgimento de fungos nas paredes escondendo as figuras. Desde 1963, as cavernas de Lascaux estão fechadas à visitação pública.
fonte: STRICKLAND, Carol. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós Moderno.
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