Stuart, foi um grande pintor da América do Norte do período neoclássico. Recusava-se a seguir receitas estabelecidas para pintar pele, dizendo que não ia se curvar a mestre algum, mas “descobrir por minha conta o que é a natureza e vê-la com os meus próprios olhos”. Ele usava todas as cores para se aproximar do tom de pele, mas sem misturar, o que achava que fazia a pele ficar com aparência de lama, feito sela de couro. Uma espécie de pré-impressionista, Stuart fazia a pela parecer luminosa, quase transparente, através de pinceladas rápidas em vez de camadas de verniz. Cada pincelada brilhava através das outras como sangue através da pele, dando um brilho de pérola aos seus rostos. A carne, disse Stuart, “não se parece com nenhuma outra substância debaixo do céu. Tem toda a alegria de uma loja de seda, sem sua pompa e seu lustro, e toda sobriedade de mogno antigo, sem sua tristeza.”
George Washington, Stuart, 1796
Stuart foi equivalente ao pintor da corte para a nova república. Sua contribuição está em simplificar a retratação, descartando togas e gestos passageiros com o fim de enfatizar aspectos intemporais. Stuart pintou rostos com tanta acuidade que Benjamin West chegou a dizer: Stuart “prega o rosto na tela”.
Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno
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