A era romântica de 1800-50 foi a Idade da Sensibilidade. Tanto escritores como artistas optaram pela emoção e pela intuição no lugar de objetividade racional. Como escreveu o paisagista romântico alemão Caspar David Friedrich, “o artista deve pintar não só o que vê à sua frente, mas também o que vê dentro de si”. Os românticos perseguiam sua paixão a pleno vapor. Mas viver intensamente, em vez de sabiamente, tinha seu preço. Poetas e compositores românticos como Byron, Keats, Shelley, Chopin e Shubert, todos morreram jovens.
O Romantismo tirou seu nome de um renovado interesse nas lendas medievais chamadas romances. Estavam na moda histórias de horror “góticas”, combinando elementos do macabro com o oculto (foi durante esse período que Mary Shelley escreveu Frankenstein), assim como a arquitetura que revivia o gótico de torres e torreões das Casas do Parlamento de Londres. Na decoração, armas e armaduras estavam in. Sir Walter Scottt e o romancista Horace Walpole mandaram construir castelos pseudogóticos. Este último sempre dizia: “Contemple brinquedos góticos através de lente gótica.
Outra marca do Romantismo foi seu culto à adoração da natureza. Pintores como Turner e Constable elevaram o status da pintura de paisagem dando a cenas naturais tons excessivamente heróicos. Tanto o homem como a natureza eram vistos como se tocados pelo sobrenatural e era possível vislumbrar sua divindade interior, assim rezava a cartilha romântica, confiando no instinto
Carol Strickland. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno.