Os gregos tratavam os monumentos como grandes esculturas, construídas com as mesmas normas de simetria e proporções ideais. Os ritos públicos aconteciam na frente do templo, onde as esculturas elaboradas contavam a história da deidade daquele templo. As localizações mais comuns para as esculturas eram o frontão e a frisa horizontal. No período clássico, os traços fisionômicos eram impassíveis, justificando o termo severo. A despeito dos violentos acontecimentos relatados, os rostos mostravam pouca expressão, como no templo de Zeus em Olímpia, onde uma mulher parece perdida em pensamentos enquanto quase por acaso, afasta do seio a mão de um centauro bêbado.
As figuras esculpidas no frontão geralmente se projetam do fundo de mármore pintado em vermelho ou azul. A obsessão dos gregos com a completude e a harmonia eram de tal ordem que as costas das figuras, embora presas ao fundo, eram praticamente completas.
A expressão "ordem dórica", se refere aos componentes padronizados do templo dórico, típico da Grécia continental. A " ordem jônica" se fundiu mais nas povoações gregas da Ásia Menor e do Egeu. A "ordem coríntia", de colunas encimadas por folhas de acanto estilizadas, se desenvolveram bem mais tarde e só passaram a ser amplamente usadas em exteriores na época dos romanos. A curva ao longo das linhas de cima de uma coluna se chamava entasis. Obedecendo a fixação dos gregos pela harmonia, essa ligeira curva transmitia um efeito mais fluído, e não rígido. Às vezes as colunas caneladas eram substituídas por figuras femininas, chamadas cariátides.
Deidade: Divindade, mulher linda.
Strickland, Carol. Arte Comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno
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