A cultura grega influenciou a arte e a arquitetura de todos os períodos subseqüentes da civilização ocidental, porém mais especialmente a Renascença (quando foram redescobertas muitas obras). Nos séculos XVIII e XIX, a moda do classicismo grego se difundiu tanto que todo museu, toda academia de arte, toda universidade exibia orgulhosamente reproduções de estátuas gregas. Edifícios públicos, como tribunais e bancos, se tornaram pseudo templos gregos.
Os arquitetos consideram o mármore branco do Partenon a expressão última da grandiosidade de Atenas. Mesmo em ruínas, domina a Acrópole. A perfeição do Partenon deve-se a desvios quase imperceptíveis das linhas retas. As colunas se inclinam ligeiramente para dentro, enquanto o entablamento e a projeção da plataforma são levemente arqueados. Esses "refinamentos", como eram chamados, curvavam a linha reta para dar a ilusão de um impulso para cima e de um suporte sólido para a massa central. Construído sem argamassa, o Partenon permaneceu relativamente intacto até 1687, quando um projétil destruiu sua parte central. Em 1801, Lord Elgin carregou a maior parte das esculturas para o British Museum, onde o poeta John Keats passava horas olhando os mármores.
Partenon
Strockland, Carol. Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno.
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