No auge do esplendor, o Império Romano estendia-se da Inglaterra ao Egito e da Espanha ao sul da Rússia. Expostos aos costumes de terras estrangeiras, os romanos absorveram elementos de culturas mais antigas – notavelmente da Grécia – e transmitiram essa mistura cultural (greco-romana) a toda a Europa Ocidental e ao Norte da África. A arte romana veio a ser a pedra fundamental da arte de todos os períodos posteriores.
No primeiro momento, os deslumbrados romanos foram engolfados pela influência grega. Seu apetite era tão intenso que chegavam galeões carregados de mármores e bronzes para adornar os fóruns romanos. Somente Nero importou quinhentos bronzes de Delfos e, quando não restavam mais originais, os artistas romanos passaram a fazer cópias. O poeta Horácio observou com ironia:
“ A Grécia conquistada conquistou seu brutal conquistador”
Mais tarde, porém, os romanos deram uma reviravolta na arte e na filosofia gregas. Fundadores do maior império de todos os tempos, acrescentaram talentos gerenciais: organização e eficiência. A arte romana menos idealizada e intelectual que a arte clássica grega; é mais secular e funcional. Enquanto os gregos brilhavam na inovação, o forte dos romanos era a administração. Por onde quer que marchassem seus generais traziam a influência civilizadora da lei e os benefícios práticos de estradas, pontes, instalações sanitárias e aquedutos.
STRICKLAND, Carol. Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno
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