O que é Egiptologia?
Ramo especial da arqueologia, a egiptologia tenta reconstruir a civilização egípcia a partir de um imenso celeiro de antiguidades que sobreviveram.
Essa ciência teve início em 1799, quando Napoleão invadiu o Egito. Além de 38 mil soldados, o imperador levou 175 estudiosos, lingüistas, antiquários e artistas. Esses arqueólogos pioneiros carregaram para a França um enorme tesouro em obras-de-arte, dentre elas a Pedra Roseta, uma laje de basalto com a mesma inscrição em três línguas, incluindo o grego e os hieroglifos.
Durante 15 séculos, pesquisadores haviam estudado os hieróglifos sem nada compreenderem, mas, ao fim de 22 anos, o lingüista francês Jean-François Champollion decifrou o código. Essa descoberta despertou grande interesse pelo Egito antigo. Os primeiros egiptólogos saqueavam túmulos e templos, fornecendo objetos para as coleções européias. Papiros, tecidos e artigos de madeira, que haviam sobrevivido intactos por milhares de anos, eram destruídos da noite para o dia. Felizmente, extensas escavações e pesquisas científicas vieram substituir esses métodos primitivos.
Os túmulos, verdadeiras cápsulas de informação sobre a vida cotidiana de seus ocupantes, forneceram conhecimentos detalhados dessa civilização desaparecida.
Basalto: Rocha escura, de origem ígnea e de grande dureza.
Ígneo: Concernente ao fogo, que tem a cor ou a natureza do fogo, produzido pela ação do fogo
Strickland, Carol. A Arte Comentada, da Pré-História ao Pós Moderno.
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