Para a civilização ocidental, o século XIX foi uma época de revolução. A Igreja perdeu seu poder, as monarquias balançavam e as novas democracias tinham cada vez mais problemas. Em suma, a tradição perdeu o atrativo; o futuro estava ali, para quem quisesse. Forças desconhecidas como industrialização e urbanização desaprumavam as cidades com massas de pobres insatisfeitos. O ritmo rápido do progresso científico e os males do capitalismo sem freios aumentavam a confusão.
O mundo artístico dos anos 1800 fervilhava de facções, cada uma delas reagindo às outras. Em vez de um estilo predominar por séculos, como aconteceu nas épocas do Renascimento e do Barroco, movimentos e contramovimentos brotavam feito cogumelos. O que tinham sido as eras transformou-se em “ismos”, cada um representando uma tendência artística. Durante a maior parte do século, três estilos principais competiram um com o outro: o Neoclassicismo, o Romantismo, e o Realismo. Perto do final do século, rapidamente surgiram e desapareceram diversas escolas - o Impressionismo, o Pós-Impressionismo, o Art Nouveau e o Simbolismo.
Carol Strickland. Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno.
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