Mais ou menos a partir de 1780 até 1820, a arte neoclássica refletiu, nas palavras de Edgar Allan Poe, “a glória que foi a Grécia,/E a grandeza que foi Roma”. Esse reviver do austero Classicismo na pintura, na escultura, na arquitetura e no mobiliário constitui uma clara reação contra o enfeitado rococó. O século XVIII tinha sido a Idade das Luzes, quando os filósofos pregavam o evangelho da razão e da lógica. Essa fé na lógica levou à ordem e às virtudes “enobrecedoras” da arte neoclássica.
“A Morte de Sócrates” , Jacques-Louis David
O iniciador da tendência foi Jacques-Louis David (1748-1825), pintor e democrata francês que imitava a arte grega e romana para inspirar a nova república francesa. Como assinalou o escritor alemão Goethe, “agora se quer heroísmo e virtudes cívicas”. A arte “politicamente correta” era séria, ilustrando temas da história antiga ou da mitologia, em vez das frívolas cenas de festa rococó. Como se a sociedade tivesse tomado uma dose excessiva de doce, o princípio substituiu o prazer e a pintura deu apoio à mensagem moral de patriotismo.
Carol Strickland. Arte Comentada, Da Pré-História ao Pós-Moderno.
2 comentários:
Passando para conferir as novidades. Trabalho num centro cultural e sempre vejo obras de arte. Inevitável não lembrar do Múltiplos Estilos.
Vale lembrar que não entendo nada de arte...
rsrs
Oi Marcelo,
Acabei de sair do seu blog, fui lá pra xeretar um pouco. Não encontrei o formulário de comentários.
Acho que to meio atrapalhada hj.
Que bom que sempre lembra do Múltiplos Estilos, sinal que as coisas por aqui não são tão ruins. Ou são? (hehe).
Valeu Marcelo, volte sempre!
Abs.
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